O Goiânia anunciou que gostaria de disputar a Copa Verde deste ano e tem meu aval. O Clube andou ausente do futebol por muitos anos e agora precisa de espaço e vitrine para se mostrar. O Galo já tem o calendário da Série D e, com a Copa Verde, fecha o ano tendo participado de três competições, já que está presente no Campeonato Goiano também.
A Copa Verde reúne equipes de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará.

Legitimamente as duas vagas goianas seriam do campeão estadual do ano anterior e do clube com melhor ranking, ou seja, Atlético e Goiás. As duas equipes já afirmaram que não pretendem participar da competição e também estão certas. Se para o Goiânia a Copa Verde significa oportunidade de visibilidade, para Atlético e Goiás significa despesas e preocupações a mais. Os dois times estão na Série A do futebol brasileiro e o foco das duas agremiações precisa ser esta que é a maior competição do futebol mundial.

Também não vale para o Vila Nova, que vai disputar a Série C do Brasileiro e precisa estabelecer como meta o acesso para Série B, no ano que vem.

No ano passado dois times goianos entraram na disputa: o Iporá e o próprio Goiás, com a categoria sub-23. O Goiás foi eliminando pelo Cuiabá e viu que não vale a pena. Aliás o Goiás vai acabar vendo que não vale a pena nem a manutenção desta categoria sub-23. Melhor seria pegar o orçamento consumido na manutenção deste elenco e investir nas categorias da base, de onde o Goiás sempre tirou excelente retorno. Já quanto ao sub-23, não me consta que o Verdão tenha tido qualquer retorno.

Em resumo, para o tamanho que Atlético, Goiás e Vila Nova estão, a Copa Verde é pequena; para o tamanho que o Goiânia está, a participação na competição é interessante.