SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Brasil abriu 135.495 vagas formais de trabalho em novembro, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
O resultado do mês passado ficou abaixo da expectativa do mercado, que esperava a criação líquida de 168 mil empregos, segundo a agência de notícias Reuters.
A criação de postos para o mês é resultado de 1.747.894 admissões e 1.612.399 desligamentos.
No ano até novembro, o saldo é de 2.466.377 vagas no país (com 21.230.904 admissões e 18.764.527 desligamentos).
Em 12 meses, foram criados 2.173.080 empregos com carteira assinada, após 22.710.744 admissões e 20.537.664 demissões.
A indústria apresentou saldo negativo de 25.707 vagas em novembro (com mais desligamentos do que contratações), sendo que a maior parte das perdas se concentra na indústria de transformação. No acumulado do ano, o saldo é positivo em 366.742 vagas.
O setor de construção também teve saldo negativo, com perda de 18.769 vagas em novembro e criação de 269.735 postos no acumulado do ano.
Já o comércio teve saldo positivo de 105.969 no mês, influenciado peas contratações de fim de ano e de 365.654 em 2022. O de serviços abriu 92.213 em novembro e 1.362.825 no ano.
Apesar do volume de vagas abaixo do esperado para o mês, as previsões para o emprego tem sido positivas, a partir dos resultados dos últimos meses. Mas os bons números têm sido atribuídos ao trabalho sem carteira assinada.
Pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE, que mede o trabalho informal, a taxa de desemprego atingiu 8,3% no trimestre até outubro.
O resultado é o menor patamar para esse intervalo desde 2014, quando a economia já dava sinais de fraqueza.
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