O Brasil alcançou uma marca significativa, nesta quinta-feira (23), na atual edição dos Jogos Parapan-Americanos, que estão sendo disputados em Santiago (Chile). A delegação brasileira chegou à marca de 100 medalhas de ouro na competição. E o responsável pela conquista foi o paulista Samuel de Oliveira, o Samuka, na prova dos 200 metros estilo livre da classe S5 (comprometimento físico-motor).
No total, o Time Brasil chegou ao total de 40 pódios no sexto dia de competições, totalizando 242 medalhas (112 ouros, 63 pratas e 67 bronzes), o que lhe garante a liderança do quadro de medalhas. A segunda posição é ocupada pela Colômbia, com 115 medalhas (34 de ouro, 44 de prata e 37 de bronze), e os Estados Unidos estão em terceiro, com 105 medalhas obtidas (33 de ouro, 38 de prata e 34 de bronze).
“Eu me sinto muito feliz de fazer parte disso, dessa seleção. É muito bom saber que registramos marcas. Foi a 100ª de ouro. Estou feliz e dedico essa medalha à minha mãe. Agradeço a ela e à torcida brasileira”, declarou Samuel após a conquista.
Ao todo, a natação conquistou 12 medalhas nesta quinta (sete ouros, três pratas e dois bronzes). Com o total de 104 pódios (57 ouros, 25 pratas e 22 bronzes), a equipe brasileira alcançou a melhor campanha da modalidade na história do Parapan, superando o que fez nos Jogos de Lima (Peru) em 2019. Ainda há disputas por medalhas da natação na próxima sexta-feira (24).
Confira o quadro de medalhas do Parapan.
Medalhas no atletismo
Outra modalidade na qual o Brasil continuou somando medalhas foi o atletismo. A equipe brasileira conseguiu nesta quinta ocupar 20 pódios (11 de ouro, três de prata e seis de bronze). Chamou a atenção a prova dos 100 metros feminino da classe T13 (baixa visão) na qual Rayane dos Santos teve que vencer a mesma prova duas vezes para conseguir sua medalha de ouro. A brasileira entrou na pista pela primeira vez na última quarta-feira (22), mas a prova foi anulada e foi repetida um dia depois, com a vitória da maranhense em ambas.
“Eu nunca tinha vivido essa situação de ter que correr de novo uma prova que foi anulada e, até agora, não sei o que aconteceu. Foi um pouco difícil trabalhar a parte psicológica para a prova desta quinta-feira, sem saber o que tinha acontecido, pensei que hoje iria descansar, então não consegui dormir direito, pois fiquei com essa situação na cabeça, acordei pensando nisso. Mas estou muito feliz pelo resultado, pois foi a melhor marca da minha vida nos 100 metros. Graças a Deus, deu tudo certo”, declarou Rayane.
Pódios no taekwondo
O taekwondo foi outra modalidade na qual o Brasil teve uma jornada dourada. No primeiro dia de competições, os atletas brasileiros subiram no pódio em cinco oportunidades (um ouro, uma prata e três bronzes).
Na categoria até 52 quilos feminina, a equipe brasileira garantiu o ouro com Maria Stumpf e o bronze com Christiane Neves. Outra dobradinha do Brasil veio na categoria até 58 quilos masculina com a prata de Fabrício Marques e o bronze de Cícero do Nascimento. Por fim, na categoria até 47 quilos feminina, Teresinha Correia ficou com o bronze.
Outras conquistas
No ciclismo, o Brasil garantiu duas medalhas. Um ouro com a paulista Sabrina Custódia nos 500 metros contrarrelógio da classe C1-5 (atletas que competem em bicicletas convencionais) e o bronze de Bianca Canovas na prova de perseguição individual – 3000 mestros da classe B (deficiência visual).
Já no tênis em cadeira de rodas, Maria Fernanda Alves e Meirycoll Duval garantiram uma prata na disputa de duplas femininas após derrota para as norte-americanas Dana Mathewson e Maylee Phelps por 2 sets a 1 (3/6, 6/2 e 10/8).
Por fim, a equipe brasileira de rúgbi em cadeira de rodas garantiu o bronze após vitória de 57 a 52 sobre a Colômbia.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
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