Com o propósito de promover o esporte e os valores olímpicos para os jovens, foi lançado na última semana o Olympism 365. Idealizado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), a agenda do projeto está ligada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) das Nações Unidas (ONU).
No Brasil, a execução o projeto está a cargo da Demà Jovem, em parceria com a Fundação SES, escolhida pelo COI para implementar o Olimpismo 365. Mais de 5 mil jovens dos polos de Brasília, Goiânia e Palmas da Renapsi participarão do projeto, lançado no dia 28 de setembro, na capital federal.
Amizade, respeito, excelência, determinação, coragem, igualdade e inspiração formam os valores que norteiam os Jogos Olímpicos. Assim, o Olimpismo 365 busca ampliar o acesso ao esporte, conectando pessoas e comunidades. E junto com, uma outra novidade: os jogos de Paris vão contar com uma nova modalidade esportiva, o breakdance.

A modalidade
Também conhecido como breaking ou b-boying, é um estilo de dança de rua, parte da cultura hip hop criada por afro-americanos e latinos na década de 1970 na cidade de Nova Iorque. Normalmente dançada ao som do rap, funk ou breakbeat, era utilizado como manifestação popular e alternativa aos jovens para não entrarem em gangues de rua.
Com milhões de praticantes pelo mundo, o COI – Comitê Olímpico Internacional – incluiu o breakdance no programa esportivo da Olimpíada de Paris 2024. A intenção é tornar os jogos mais urbano e conectados com a juventude.
“A modalidade vem evoluindo bastante, mas mantem suas origens que vêm do break, praticado sem distinção de idade. É praticada individualmente e em grupos. Em Paris 2024, os praticantes devem ter no mínimo 16 e a disputa será no um contra um no masculino e no feminino”, explicou Chardison Pereira, o Zulu Migaz, praticante do breakdance e jurado da federação internacional da modalidade.
Em um bate-papo com o comentarista do Sistema Sagres de Comunicação, Charlie Pereira, durante o lançamento do Olimpismo 365, que contou com uma apresentação de breakdance para a interação com os jovens, Zulu Migaz elogiou o COI, que “tenta se aproximar dos jovens”, que nos últimos jogos já puderam acompanhar as competições de skate e surf.
Como funciona?
E como funciona um disputa de breakdance? Segundo Zulu Migaz, nos jogos, a tecnologia vai ajudar a definir os vencedores. As disputas serão apenas individuais – um contra um – no feminino e no masculino.
“Analisamos cinco critérios que foram criados por um software, que facilita a geração dos relatórios com as notas, sem o risco de dar empate. São verificados: técnica, vocabulário, execução, musicalidade e originalidade”, destacou Zulu, que apontou os favoritos ao título.
“Temos dois brasileiros e uma brasileira com chances de vaga para Paris 2024, mas Japão, Estados Unidos e China são as atuais potências no esporte”.
Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 3 – Saúde e bem-estar; ODS 4 – Educação de qualidade; ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico; ODS 17 – Parcerias e meios de implementação.
Podcast
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