O presidente regional do Partido Progressistas (PP), Alexandre Baldy, conversou com Rubens Salomão, Jéssica Dias e Cileide Alves no programa Sagres Sinal Aberto, na manhã desta quarta-feira (2). Durante a entrevista, Baldy falou sobre o crescimento do número de prefeitos do PP eleitos em Goiás em 2020 e sobre a posição de aliado ao governo estadual, que na visão do secretário de Transportes em São Paulo, saiu fortalecido das eleições municipais.

O PP é um dos partidos que fazem parte da base aliada do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), e, nas eleições de 2020, apresentou um crescimento no número de prefeitos eleitos no Estado. Em 2016, foram 22 prefeitos escolhidos. Neste ano, 32 pepistas assumiram a função nos executivos municipais. O DEM foi o partido que mais elegeu prefeitos no estado: 62.

Para Baldy esse cenário demonstra que a base política saiu fortalecida e está sendo estruturada, mesmo que não tenha alcançado vitória em Goiânia. “A representação política partidária se fortaleceu e se consolidou. Agora, é necessário demonstrar capacidade administrativa para consolidar a confiança com os cidadãos para a próxima eleição”, afirma ou complementar que a disputa, não só em Goiânia, mas também nas outras capitais, é um desafio.

“A capital tem uma diferença na questão de administração. Aqui, as pessoas são mais plurais e desligadas da atividade política. As pesquisas mostram que as capitais concentram o maior indicador de que os eleitores sequer se lembram em quem votaram. Então, os pontos de avaliação são bem mais sensíveis. (…) Acredito que o fortalecimento da base deixa Ronaldo Caiado mais forte para um cenário de reeleição. (…) E estamos o auxiliando na administração do Estado. Temos tudo pra consolidar essa relação administrativa para que se torne uma relação política em 2022”, pontou Baldy.

O presidente do regional do PP atribuiu o crescimento do partido no estado a um trabalho de diálogo nos municípios e acredita que o movimento de migração de eleitores para partidos de Centro está ligado a busca por representatividade.  “Ao meu ver, esse aspecto de antipolítica ou nova política passou a ser deixada de lado. Esse foi um movimento em que as pessoas perceberam quem são os candidatos que trabalham, que realizam. A população deixou de observar os estremos e os conflitos e passou a se preocupar com realização”, ressaltou.