Candidatos a prefeito de Goiânia discutiram na abertura do sistema Sagres a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas. A Agenda 2030 é um plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade, que busca fortalecer a paz universal. O plano indica 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, e 169 metas, para erradicar a pobreza e promover vida digna para todos, dentro dos limites do planeta.

Dra Cristina (PL) foi questionada quanto ao consumo e produção responsáveis. Ela relatou que é preciso haver campanhas de conscientização na cidade. Ela relata que é algo que precisa ocorrer de forma coletiva. Ela citou como exemplo a questão dos resíduos sólidos.

“Não adianta fazer uma campanha sistematizada. Planos de resíduos sólidos, à medida que as pessoas começam a segregar os resíduos sólidos passam a dar mais valor. O programa precisa sair do papel.  Ainda não é uma coisa coletiva”, afirmou.

Talles Barreto (PSDB) destacou o Desenvolvimento Sustentável relacionado ao empreendedorismo entre jovens e adultos. O candidato destacou que para isso é preciso trabalhar a Educação Digital. Ele reclamou que a administração municipal está ultrapassada.

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“A prefeitura está ultrapassada, é vergonhoso durante a pandemia, a educação digital será fundamental para uma cidade inteligente. Isso está no nosso plano de governo. Só vamos ter uma cidade inteligente atendendo as demandas, se estiver atualizada’, declarou.

Virmondes Cruvinel (Cidadania) debateu o tema Cidades e Comunidades Sustentável, com planejamento para os próximos 10 anos. O prefeitável relatou que uma das preocupações diz respeito a sustentabilidade. Para Virmondes o primeiro passo a ser dado é atualização de instrumentos legislativos e alguns que nem existem e outros que precisam ser acelerados.

“Nós temos que trazer a realidade atualizada para Goiânia. A nossa lei de resíduos sólidos, o nosso aterro sanitário está dez anos sem licença ambiental, precisamos ter preocupação com as nascentes. Avançar num candidato ambiental”, declarou.

Manu Jacob (PSOL) discutiu erradicação da pobreza. Para a prefeitável, o combate à desigualdade social é uma das prioridades da gestão dela. Segundo a candidata, a habitação há 129 mil pessoas vivendo em situação de vulnerabilidade na capital.

“Goiânia tem um crescimento desordenado e um crescimento na pobreza. A nossa prioridade é a retomada econômica e uma proposta de auxilio de pequenos e médios comerciantes que ficaram à deriva durante a pandemia. O nosso combate será a pobreza e a miséria”, afirmou.