LUIZA SÁ – RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Depois de oficializar a candidatura para ser país-sede da próxima Copa do Mundo feminina, em 2027, a CBF aposta no desenvolvimento da modalidade para concretizar o sonho.
A ministra do Esporte, Ana Moser, confirmou neste mês que o Brasil vai se candidatar para receber a próxima Copa.
O país já enviou oficialmente a apresentação de candidatura para a Fifa. O processo foi lançado na semana passada. Os interessados têm até 19 de maio para submeter os projetos.
Gerente de competições da CBF, Aline Pellegrino acredita que um Mundial no Brasil pode ajudar a fincar a bandeira do futebol feminino no país.
A entidade aposta que a competição pode ajudar a acelerar ou consolidar os processos que já estão sendo feitos nos últimos tempos para o desenvolvimento da modalidade.
“Trazer uma Copa do Mundo para o Brasil é incrível. É isso que talvez precise para de fato enraizar o futebol feminino junto com os processos que estão acontecendo. Estamos a cada dia dando um passo a mais, mas uma Copa é de uma magnitude importante. Trazer a primeira estrela também”, disse Aline ao UOL.
O PROCESSO
Depois de abrir mão da candidatura para 2023 na expectativa de que a Colômbia conseguisse, o Brasil vai tentar receber o próximo Mundial.
Há três novidades no processo: uma auditoria independente para monitorar a lisura da escolha, uma força-tarefa para avaliar as propostas apresentadas e uma “final” entre as candidaturas mais bem avaliadas.
Três candidaturas vão ser selecionadas até maio de 2024 para participar da votação decisiva no Congresso da Fifa. A sede será anunciada no dia 17 de maio do ano que vem.
As inspeções da Fifa aos países candidatos começaram em fevereiro do ano que vem, três meses antes do anúncio final.
“Essa visibilidade que a gente precisa. E vamos tentar buscar a Copa em 2027. Toda situação que der essa visão nós temos que abraçar. O futebol feminino já sofreu tanto” Formiga