Junto com o avanço na organização de competições de futebol feminino no Brasil nos últimos anos, a deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS) propôs a criação de uma Frente Parlamentar na Câmara Federal para que a modalidade seja mais discutida.

O espaço em Brasília servirá para o fomento do futebol feminino no país. Os temas em pauta serão sobre as discussões da organização geral até a equidade salarial no esporte. De acordo com a deputada, que foi jogadora na juventude, a modalidade também serve como ferramenta de inclusão social para as mulheres.

“A nossa frente parlamentar visa promover e dar condições adequadas para que as mulheres também se sintam incentivadas a praticar esportes. Sabemos que a adequada profissionalização desta modalidade ainda necessita de maior apoio e investimento por parte dos clubes, federações e poder público”, explicou Daiana em suas redes sociais.

História

A regulamentação do futebol feminino aconteceu em 1983, no entanto o primeiro Campeonato Brasileiro ocorreu apenas em 2013. Entre 1941 até 1979, o então presidente Getúlio Vargas proibiu as mulheres por lei de jogarem futebol após um decreto, que considerava o esporte impróprio para elas devido as suas “condições de natureza”, principalmente a maternidade.

Cenário Atual

Além da seleção brasileira feminina, que disputa a Copa do Mundo da Austrália/Nova Zelândia no mês de julho, a CBF – Confederação Brasileira de Futebol – também é responsável pela organização das competições nacionais profissionais e de base. Ao todo são 10 campeonatos no calendário. São eles: Brasileiro Séries A1, A2 e A3; sub-20, sub-18 e sub-17; Copa do Brasil; Supercopa; Ligas de Desenvolvimento sub-14 e sub-16.

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