A Comissão Especial de Inquérito da Câmara de Goiânia que investiga o transporte coletivo interrogou na manhã desta quinta-feira (5) o ex-presidente da Companha Metropolitana de Transporte Coletivo, Murilo Ulhôa, e o advogado Vladimir di Coimbra. Os dois responderam questionamenos sobre atos que teriam privilegiado as empresas que atuam no sistema em de beneficiar os usuários.

O presidente da CEI, vereador Clécio Alves, considerou absurdos os dois depoimentos. Em relação ao advogado Vladimir, o parlamentar afirmou que perante uma ação do Ministério Público (MP), ele teria feito a defesa das empresas. O MP acusa as quatro companhias, Rápido Araguaia, HP Transportes Coletivos, Viação Reunidas, Cooperativa de Transportes do Estado de Goiás (Cootego), e Metrobus de descumprirem o contrato de concessão oferecendo péssimo serviço para os passageiros da capital.

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Para o vereador, o depoimento de Vladimir deixou claro que a CMTC atua a favor dos empresários.

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O ex-presidente Murilo Ulhôa afirmou que preferiu negociar com as empresas ao invés de buscar na justiça a cobrança de 2% do faturamento, porque uma decisão judicial poderia levar muitos anos. Atualmente, a CMTC recebe 1% do valor arrecadado pelo sistema. Para Clécio Alves, a justificativa do ex-dirigente não convence.

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O vereador demonstra confiança e acredita que a CEI vai melhorar o transporte coletivo, pelo menos na Capital.

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O presidente da CEI já adiantou que na próxima semana vai pedir a prorrogação por mais 60 dias do prazo para apresentar o relatório da Comissão.

Com informações do repórter Gerliézer Paulo