Chegada de feriado sempre é sinônimo de busca por atividades para aproveitar o descanso. No caso dos livros, eles podem ser uma ótima companhia tanto para quem irá viajar durante esses dias, mas também para quem irá desfrutar do descanso na paz da sua própria casa. Se você é como eu e apesar de estar sempre salvando títulos novos para a estante sempre encara a dúvida na hora de escolher a próxima leitura, acredito que essa coluna veio no momomento certo. Prontos para a lista?

#1 A guerra não tem rosto de mulher

Imagem: Divulgação/Dois Pontos

Autora: Svetlana Aleksiévitch

Ano: 2016

Nesse livro, conhecemos a face da guerra de um modo que foge ao imaginário mais comum. A autora descreve a atuação do Exército Vermelho na Segunda Guerra Mundial, que teve a atuação de inúmeras mulheres no campo de batalha.

A guerra é um sofrimento íntimo demais. E tão infinito quanto a vida
humana…

A guerra não tem rosto de mulher – 2016

Pode ser diferente associar rostos de mulheres nesse contexto sem que seja os de esposas aflitas esperando os homens voltarem, ou não, de mais um embate.

No entanto, aqui a ganhadora do Nobel de Literatura nos mostra a face da guerra ainda rígida e triste, mas com sujeitos femininos.

#2 Talvez você deva conversar sobre isso

Autora: Lori Gottlieb

Ano: 2020

Em “talvez você precise conversar com alguém”, conhecemos um misto de ficção e realidade. Isso porque a personagem “Lori”, narra ao longo dos capítulos, as jornadas de seus pacientes de psicoterapia, ao mesmo tempo em que ela também compartilha o seu processo na terapia após um evento traumático. O livro é cheio de referências ao campo da Psicologia e é incrível para quem se interessa pelo complexo — e maravilhoso — cérebro humano.

“Paz não significa estar em um lugar onde não haja barulho, confusão ou trabalho duro. Significa estar no meio dessas coisas e ainda sim ter calma no coração.”

Talvez você deva conversar sobre isso – 2020

#3 A coragem de ser imperfeito

Imagem: Divulgação/Editora Sextante

Autora: Brené Brown

Ano: 2016

Não sou muito fãs de livros de auto-ajuda. Em geral, tendo a desconfiar de generalizações ou de receitas que parecem milagrosas. Também acho pouco provável soluções que se aplicam a todas as realidades. Nem todo livro do gênero é assim, mas costumo pensar com mais cuidado antes de dedicar tempo de leitura aos que se encaixem nessa categoria.

“A vulnerabilidade soa como verdade e sente-se como coragem. Verdade e coragem não são sempre confortáveis, mas elas nunca são fraqueza.”

A coragem de ser imperfeito – 2016

O que encontramos em “A coragem de ser imperfeito” é o resultado de anos e anos de pesquisa científica da autora, que se tornou uma verdadeira referência nos estudos sobre vulnerabilidade e combate ao perfeccionismo.

Uma leitura leve, sem muita difícil técnica, mas eficiente em nos colocar para pensar sobre como nos relacionamos com os outros e com nós mesmos.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU): ODS 4 – Educação de Qualidade.

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