O meia Kaká é importante para a Seleção. O processo de recuperação de complicadas lesões no craque foi acompanhado de perto pela comissão técnica – e pela torcida de todo o país. Contra Costa do Marfim ele deu provas de que vem evoluindo físico e tecnicamente.

A expulsão ao final da partida, porém, abre espaço para que o time mostre que não é refém das habilidades do camisa número 10.

“Contra Portugal, a gente vai para vencer”, disse o Bola de Ouro da Copa das Confederações da FIFA 2009. Hoje o Brasil lidera o Grupo G da África do Sul 2010 com seis pontos, dois a mais do que os lusitanos.

 

 

Para preencher a vaga deixada pelo meia do Real Madri, o técnico Dunga tem uma série de possibilidades. E essa variedade de soluções não passa despercebida pelas bandas portuguesas. “O Brasil tem jogadores muito fortes”, afirma o meio-campista Tiago. “É uma pena que não possa jogar, mas não é uma coisa em que pensemos. Vai jogar o Júlio Baptista ou outro grande jogador. O Brasil vale pelo grupo”, concluiu.

Bem como o substituto no amistoso contra Zimbábue, Júlio Baptista ganhou suas chances nos últimos coletivos. Além disso, não dá para esquecer sua atuação decisiva na conquista da Copa América de 2007 e uma exibição memorável na final contra a Argentina.

“Ele atua na mesma função que eu, mas estou aqui para ajudar, à espera da minha oportunidade. Se o professor tiver de me utilizar, estou pronto”, disse o atleta, amigo de Kaká desde as categorias de base do São Paulo.

QUEM SABE?

Recuar Robinho e colocar Nilmar ou Grafite à frente é uma alternativa que já foi concretizada até mesmo nos minutos finais contra os norte-coreanos, sem nenhuma contestação por parte do atacante do Santos.

“Quando a gente atua com três atacantes, e sou o que mais volta para buscar jogadas. Então, se tiver de jogar assim, não há problema. O Dunga pode contar comigo em qualquer posição”, disse.

FONTE: FIFA.com