Em entrevista – ao vivo – no programa Cá Entre Nós, o relator da CPI, deputado Humberto Aidar (PT), listou o que deve ser analisado        O presidente da CPI da Celg, Helio de Sousa (DEM), participou da programação da Rádio 730 ontem (13). Sobre a polêmica que envolve o inquérito, ele avisou que já há material suficiente para proceder às convocações de autoridades, em busca de prosseguir com as investigações.   Em entrevista – ao vivo – no programa Cá Entre Nós, o relator da CPI, deputado (foto) Humberto Aidar (PT), listou o que deve ser estudado. De acordo com ele, além dos relatórios apresentados pela (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) FIPE e Tribunal de Contas do Estado (TCE), deve-se olhar outras questões.   “Particularmente, pedir ao TCE a relação de todos os bancos que fizeram empréstimos, nesse período, a Celg. Temos informações que, muitos bancos, ninguém conhece. São verdadeiros agiotas. Pediremos a questão do serviço terceirizado, que ainda não foi apresentado, mas, sem dúvida, os relatórios nos mostram uma parcial do que teria acontecido nesses 25 anos na empresa”, antecipou Aidar.   O relator ainda destacou que a CPI deve trabalhar muito nas próximas semanas. Com isso, seria necessário uma auditoria dos últimos 25 anos. “Segundo o próprio TCE, isso demoraria, no mínimo, dois anos. É um farto material impossível de ser analisado e de passar um verdadeiro pente fino”, comentou o deputado.   De acordo com Humberto Aidar, seria preciso muito mais do que apenas seis meses para analisar a situação da estatal. Para ele, a intenção é reunir a comissão nessa próxima semana, começando sempre às 14h30 e prosseguir “noite à dentro”. Todos os ex-presidentes da Celg devem ser ouvidos.