Gestor executivo do colorado, esteve no Programa Debates Esportivos e falou sobre a mudança administrativa do clube. Segundo ele, orçamento do início do Goianão é curto. A entrevista foi reveladora

    Foto: Victor Hugo de AraújoEscolhido para ser gestor do Vila Nova, no novo modelo administrativo do clube, o advogado Maurilho Teixeira esteve no programa Debates Esportivos, da Rádio 730 e falou sobre a mudança pela qual o clube passa, sobre o elenco e o orçamento que o clube trabalha até o momento, confira um trecho da entrevista:  

Dr. Maurilho Teixeira, no novo sistema administrativo do Vila nova, o senhor prefere ser chamado de gestor ou de presidente?                    

Eu prefiro ser chamado de gestor administrativo, mas pelo costume do futebol o meu cargo é de presidente administrativo, mas eu estou no Vila Nova para gerir numa nova metodologia que me foi encomendada.  

Qual é a diferença? Para que o torcedor entenda?   

A diferença é que eu fui convidado pelo presidente do conselho para esta função e para isto alterou-se o estatuto do clube, para que ele receba investidores. O clube continua com os seus patrocinadores e essa empresa auxilia na gestão do clube como um todo.  

Nessa mudança de conceito, os funcionários do Vila Nova estão assimilando este novo modelo?    Toda mudança causa surpresas e desconforto. No meu primeiro dia oficial de Vila Nova, eu reuni todos e passei para eles sobre uma administração profissional do Vila Nova.  

Quem vai comandar a parte financeira do clube?   

Edson Pio, que é o vice-presidente financeiro. Mas nesta gestão que estamos implantando, as decisões são em colegiado. O aval é meu, enquanto gestor, mas tudo vai ser levado para os outros membros da diretoria para discussão.  

Foto: Victor Hugo de AraújoO torcedor deve estar preocupado com uma situação. Quando esta nova gestão será revertida em resultados dentro de campo?    Sim, eu também penso nisso, pois também sou torcedor do Vila Nova desde que nasci. Quando fui convidado pelo Carlos Alberto Barros, apresentei um planejamento para que eu aceitasse o cargo e dentro deste planejamento está a promessa de gestão financeira desta empresa de R$ 400 mil para eu trabalhar e dar resultados. “Esta ingestão financeira ainda não chegou no mês de janeiro”. Mas vale ressaltar que o presidente Barros não está medindo esforços. Ainda estou trabalhando com o orçamento antigo, que não é bom.  

Até o momento tem quantos investidores acertados?   

Eu fiquei encarregado da parte legal deste processo. A partir disso, oo Barros tomou frente desta questão. Não sei dizer exatamente quantos já estão acertados.   Eu tenho absoluta certeza de que o projeto vai dar certo. Eu não estou no Vila Nova atrás de emprego. Sou muito bem empregado e há muito tempo. Eu aceitei o desafio dentro deste planejamento que eu tenho certeza que vai dar certo.