A publicação dos primeiros resultados da 13° edição do Censo Demográfico do IBGE aconteceu no final do mês de junho. A publicação é um dos principais instrumentos para compilar dados referentes a dados ligados a idade, sexo, raça, religião, entre outros.

No episódio desta quarta-feira (12), a jornalista Jéssica Dias, recebe em edição inédita do Conexão Sagres, o coordenador operacional do Censo (Goiás), Daniel Ribeiro de Oliveira e o professor do Instituto de Estudos Socioambientais (IESA), da Universidade Federal de Goiás (UFG), Leandro Oliveira de Lima.

Conexão Sagres

A entrevista na íntegra vai ao ar no canal 26.1 da Sagres TV, a partir das 18:00, além disso, no canal do Youtube Sagres TV. Na edição, os convidados refletiram sobre as características particulares do país que, diante de suas “dimensões continentais”, apresenta uma série de desafios para os procedimentos da pesquisa.

“O Censo é um orientador de políticas públicas. Estamos dizendo para onde vão os recursos que são recolhidos de impostos. Tanto na escala municipal, estadual e federal”, comenta o professor Leandro Lima.

Assista ao programa na íntegra:

Além disso, um dado chama a atenção: a taxa de crescimento populacional no Brasil está seguindo uma taxa menor quando comparada a períodos anteriores. Segundo o IBGE, a população no país alcançou a marca de 203,1 milhões em 2022. Nesse sentido, o número é 6,5% superior ao último levantamento, realizado em 2010.

“Minha mãe teve 10 filhos, eu tenho 2. E meus filhos já me deram poucos netos. Então, é uma questão cultural e de economia”, ilustra Daniel Ribeiro de Oliveira.

“Um dado que chama a atenção é a perda demográfica de população em alguns municípios”, destaca o professor da UFG.

Porém, o professor Leandro Lima comenta que apesar do crescimento menor, há uma distribuição populacional de caráter considerável, o que afeta de forma direta a formulação de políticas públicas no território brasileiro.

“As grandes experiências internacionais apostam muito no investimento em Educação. O bônus demográfico é aproveitado formando-se trabalhadores e trabalhadoras”, aponta.

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