O Conexão Sagres desta semana faz um resumo das principais notícias de Goiás. Confira a lista das matérias com maior repercussão entre os dias 6 a 10 de dezembro.

Plano Diretor

O Projeto de Lei Complementar (PLC) do Plano Diretor tem sido motivo de discussões. Enquanto a oposição defende mais tempo de debate antes da aprovação da proposta, vereadores da situação preferem mais rapidez, com o argumento de que o Plano está desde a legislatura passada sendo discutido. Em entrevista à Sagres, o vereador Cabo Senna (Patriota), presidente da Comissão Mista, defendeu mais agilidade e afirmou que os novos vereadores, que não estavam na Câmara no último mandato, têm fácil acesso ao projeto e “não podem alegar desconhecimento” da proposta.

“Se você tem o Plano da legislatura passada, você tem todas as emendas, elas foram divulgadas. O que foi discutido no grupo de trabalho, com a sociedade civil organizada, com a Câmara e orientação do Ministério Público foram as emendas que vão passar pela Comissão Mista da Câmara. Como o Plano já foi amplamente debatido, não tem justificativa para nenhum vereador dizer que não conhece o projeto, a não ser que ele queira fazer proselitismo político”, declarou o presidente da Comissão Mista.

IPTU

O secretário executivo da Secretaria de Finanças de Goiânia (Sefin), Lucas Morais, afirmou em entrevista à Sagres, na manhã de quarta-feira (8), que o aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para 2022 pode chegar até 45% com as correções da inflação.

“A inflação que está sendo considerada é a inflação oficial, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 11,07%. Então, esses 45% são aplicados sobre o IPTU de 2021 corrigidos pela inflação de 11,07%. Este é o valor considerado para fins de teto, que são os 45% que foram aprovados pela Câmara Municipal. Nenhum IPTU em 2022 vai pagar mais do que 45% do valor do imposto de 2021 corrigido pela inflação”, declarou o secretário.

Bastidores da política

O nome do ex-deputado federal e presidente do PP em Goiás, Alexandre Baldy, foi vetado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), para um cargo no Ministério da Economia, pasta que passará por reformulação. Em entrevista à Sagres, na última quinta-feira (9), Baldy afirmou que o veto “acende o sinal de alerta” por significar “antecipação política” por parte de Bolsonaro. Agora, a orientação do partido será pela independência nos estados e, com isso, em Goiás, as conversas com o governador Ronaldo Caiado para 2022 serão mantidas.

“Essa decisão antecipa o quadro eleitoral e, provavelmente, o posicionamento dentro destes quadros pelo presidente. Este sentimento, certamente, será de uma importância muito grande para cada um dos estados, porque em Goiás nós temos uma realidade, mas como é a realidade no Ceará, na Bahia, em Pernambuco?”, indagou.

Segundo Baldy, é importante que o partido tenha um olhar específico voltado para cada unidade federativa para definir as alianças. “Em cada um dos estados nós temos uma realidade distinta. Tem estados com a candidatura do Lula fortemente colocada, com números de pesquisas muito acima do Bolsonaro. Então, nesses estados, a definição de apoio de A ou B deve ser mais reflexiva, não tenha dúvida”, declarou o ex-deputado.

Eleições 2022

Rumores em Brasília colocam o senador Vanderlan Cardoso (PSD) como possível representante do bolsonarismo em Goiás e candidato a governador do Estado nas eleições de 2022. Porém, em entrevista à Sagres, o presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, afirmou que o partido não terá candidato a governador e vice nas eleições do ano que vem.

“Isso é só Especulação. Nas conversas que nós tivemos com Vanderlan, fica claro que ele não pretende ser candidato a governador ano que vem e fica claro também o apoio dele à unidade do partido em torno do projeto da candidatura majoritária para o senado”, declarou Vilmar.