O Projeto de Lei Complementar (PLC) do Plano Diretor tem sido motivo de discussões. Enquanto a oposição defende mais tempo de debate antes da aprovação da proposta, vereadores da situação preferem mais rapidez, com o argumento de que o Plano está desde a legislatura passada sendo discutido. Em entrevista à Sagres, o vereador Cabo Senna (Patriota), presidente da Comissão Mista, defendeu mais agilidade e afirmou que os novos vereadores, que não estavam na Câmara no último mandato, têm fácil acesso ao plano e “não podem alegar desconhecimento” da proposta.

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“Se você tem o plano da legislatura passada, você tem todas as emendas, elas foram divulgadas. O que foi discutido no grupo de trabalho, com a sociedade civil organizada, com a Câmara e orientado pelo Ministério Público foram as emendas que vão passar pela Comissão Mista da Câmara. Como o Plano já foi amplamente debatido não tem justificativa para nenhum vereador dizer que não conhece o projeto, a não ser que ele queira fazer proselitismo político”, declarou o presidente da Comissão Mista.

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O vereador explicou que o projeto, que voltou à Câmara dos Vereadores nesta terça-feira (7), visa evitar o crescimento desordenado da capital, responsável pela criação de vazios urbanos e ressaltou que não há nenhuma novidade. “Aqueles que têm interesse e compromisso em aprovar o Plano e fazer com que Goiânia cresça de maneira organizada já o estudaram. O Plano que ontem e foi lido é o mesmo que foi entregue pelo, então prefeito, saudoso, Iris Rezende”, pontuou o vereador que ainda disse que o plano está cinco anos atrasado, pois deveria ter sido aprovado em 2017.

Segundo o presidente da Comissão Mista, para reforçar que todos conhecem o plano, o grupo de trabalho montado para discutir o projeto fez questionamentos aos parlamentares se eles queriam adicionar algo ou se já estavam satisfeitos com a proposta.

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