Construída em 1933, a Praça Doutor Pedro Ludovico Teixeira é considerada o marco inicial de Goiânia. Originalmente, o local seria construído para compor uma nova capital de modelo radial concêntrico.

No plano urbanístico de Goiânia, o arquiteto Atílio Correia Lima desenhou o Centro Cívico na parte mais alta da futura cidade, para maior visibilidade do Palácio das Esmeraldas, a residência oficial do governador de Goiás, e de acesso aos setores habitacionais e comerciais.

Há 16 anos, a capital goiana foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. A coordenadora técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Goiás, Beatriz Santana, explica o que tombamento abrange.

{mp3}Podcasts/2018/janeiro/13/praca_civica_01{/mp3}

Santana ressalta que a Praça Cívica não possuía a função original, motivo este das obras de restauração. O local foi reinaugurado em 2016.

{mp3}Podcasts/2018/janeiro/13/praca_civica_02{/mp3}

O local acomoda diversos monumentos que também são patrimônio cultural da cidade. Entre as obras estão o Monumento Carajá, o Palácio das Esmeraldas e o Monumento Às Três Raças. Quanto a este último, Beatriz Santana esclarece que o tombamento é municipal e não nacional.

{mp3}Podcasts/2018/janeiro/13/praca_civica_03{/mp3}

No entorno da Praça Cívica, existem os populares anéis interno e externo, como é chamada a Rua 82. A doutora em Planejamento Urbano e Arquitetura, Jacira Pires ressalta a importância da via.

{mp3}Podcasts/2018/janeiro/13/praca_civica_04{/mp3}

A praça abriga todos os anos eventos e apresentações como o aniversário de Goiânia, apresentações culturais e religiosas como os tapetes de Corpus Christi, a cantata de Natal e as festividades de Ano Novo, além de prédios como o Museu Zoroastro Artiaga.

Da repórter Jordanna Ágatha

tapete