A Polícia Civil (PC) encontrou no início da tarde deste sábado (28) o corpo da professora Maria da Conceição Campos, de 42 anos, que estava desaparecida desde o dia 19 de janeiro.

O corpo foi encontrado às margens da GO-222, próximo ao município de Goialândia, distrito de Anápolis. O local foi indicado à equipe do delegado responsável pelo caso Arthur Fleury, da Regional de Aparecida de Goiânia pelo principal suspeito do crime de homicídio contra a professora, Cleudimar Rodrigues, de 38 anos.

O homem estava preso desde a última quinta-feira (28). Cleudimar chegou a informar à polícia em um dos primeiros depoimentos que desconhecia o local onde a vítima estava, e que “sem corpo não havia crime”.

Maria da Conceição foi vista pela última vez no dia 19, saindo do Terminal Maranata, em Aparecida, e entrando em um carro prata, modelo Toyota Corolla, conduzido por Cleudimar. Câmeras de segurança registraram o momento em que ela deixa o terminal e entra no automóvel.

O Corolla estava registrado no nome da professora, mas quem utilizava o veículo era Cleudimar. Em um dos depoimentos, ele chegou a dizer à polícia que estava tentando vender o carro há pouco mais de um mês, dizendo que o automóvel era de uma tia falecida.

A morte da professora teria sido por conta de uma dívida de R$ 30 mil, dinheiro que ela pedia de volta por ter financiado o carro. Parentes de Maria da Conceição afirmam que Cleudimar, que é casado, e ela mantinham um relacionamento amoroso. O suspeito disse à polícia que mantinha apenas negócios com a vítima.

Equipes do Instituto Médico Legal (IML) e responsáveis pela perícias vão ao local para fazer a identificação.
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