Os Correios afirmaram nesta quinta-feira (20) que nenhum direitos dos trabalhadores da estatal foi retirado. Parte dos servidores estão de greve desde a última segunda-feira (17) por tempo indeterminado contra a proposta de privatização da empresa e pela manutenção de benefícios trabalhistas, além de reivindicar mais atenção da companhia quanto aos riscos do novo coronavírus.

Em nota, os Correios afirmam que apenas readequou “os benefícios que extrapolavam a CLT e outras legislações, para alinhar a estatal ao que é praticado no mercado” e que a “diminuição de despesas prevista com as medidas é da ordem de R$ 600 milhões anuais”.

De acordo com os Correios, o tíquetes refeição e alimentação também permanecem sendo pagos, de acordo com a jornada de cada empregado. Segundo a estatal, estão mantidos também, a carteiros e atendentes, os respectivos adicionais de Distribuição/Coleta, Tratamento e Atendimento.

Segundo os Correios, as reivindicações dos sindicatos, por sua vez, custariam à estatal quase R$ 1 bilhão no mesmo período, ou seja, dez vezes o lucro obtido em 2019, e que a proposta dos sindicatos é impossível de ser atendida.

Ainda na nota, a empresa garante que os vencimentos dos empregados seguem resguardados. A título de comparação, a estatal observa que “a diferença entre os contracheques do mês de julho, antes do ajuste dos benefícios, e de agosto, quando foram aplicados os novos valores, foi de menos de R$ 50,00, para 94% dos empregados”.

A nota dos Correios esclarece que a empresa continua operando em todo o país, e que em todo o país 83% dos servidores continuam trabalhando. Em Goiás, esse número sobe para 85%.