(Foto: Captura / Facebook)

Apesar de o número de mulheres no Congresso ter quase dobrado em 20 anos, o Brasil ocupa a vice-lanterna no quesito representação política feminina em duas listas de 20 países. De acordo com dados do Banco Mundial, em comparação com os integrantes do G-20 – os países mais ricos do mundo – e com os conterrâneos da América Latina, o País amarga a 19ª colocação, com apenas 10,7% de mulheres no Congresso (somando Câmara e Senado). Em toda a base de dados do Banco Mundial, o Brasil aparece na posição e número 157 de um total de 187.

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Na edição deste sábado (9), o Debate Super Sábado recebeu, no estúdio, a presidente do PSB em Goiás e ex-senadora, Lúcia Vânia; a presidente do PT em Goiás, Kátia Maria; e a Procuradora do Estado de Goiás; umas das idealizadoras da campanha Menos Rotulos, Mais Respeito, Carla Von Bentzen.

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Em nosso perfil do Instagram, tivemos a enquente “Você é a favor das cotas para mulheres na política?”. 77% dos nossos seguidores se posicionaram contrário

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Embora implantada pela primeira vez no pleito de 1998, a política de cotas de gênero, prevista pela Lei das Eleições, na prática, por longa década, foi desconsiderada por partidos. Era entendimento das legendas que a lei não era impositiva, uma vez que o verbo condicional “deveria” dava o tom da recomendação para a adoção do mínimo de 30% para um dos gêneros. Nesse sentido, frequentemente, partidos políticos lançavam chapas proporcionais com menos mulheres do que a previsão legal.

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Ranking Mundial

Em todo o mundo, foi o sistema de cotas que reduziu a diferença entre a representação política feminina e a masculina. Na América Latina, México e Argentina já introduziram a paridade, de tal forma que 50% das candidatas listadas têm de ser mulheres.

Enquanto o México, com 48,2% de representação feminina no Parlamento, ocupa a 4ª posição no ran-king de 193 países da Inter-Parliamentary Union, a Argentina, com 38,8% de mulheres no Legislativo, está na 18ª colocação. O Brasil, divide a 133ª posição com o Bahrein e Paraguai, atrás da Jordânia na 132ª posição e da Líbia, na 129ª.

Confira o debate na íntegra: