Aparecida de Goiânia não pretende, pelo menos neste momento, adotar medidas mais rígidas para frear o avanço da Covid-19, provocado pela variante Ômicron. Diferente da capital e de outras cidades de Goiás, a avaliação do município é que a situação está sob controle.

“Neste momento, não temos pressão por busca de leitos de UTI dos pacientes. Aparecida se permite no momento usufruir dessa retomada, dessa flexibilização. Todos os frutos colhidos dessa retomada e flexibilização são frutos da estratégia que a gente tem de conhecimento do comportamento do vírus, de testagem em massa”, explicou o superintendente de Atenção à Saúde de Aparecida, Gustavo Assunção.

Leia também: Vacinação infantil: qual a importância da medida e quais os direitos?

Segundo o superintendente, essas estratégias permitem que a gestão tenha conhecimento técnico e embasamento robusto para tomar essa decisão de manter das medidas como estão.

Superintendente de Atenção à Saúde de Aparecida, Gustavo Assunção. (Imagem: Sagres TV)

Uma reunião do Comitê de Combate à Covid está prevista para dia 25 de janeiro. Na ocasião, novos dados serão analisados para definir se mantém o quadro atual ou se haverá nova medida restritiva.

“O que se tem hoje é uma busca muito grande às Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de Pronto Atendimento (UPA) de pessoas que estão com sintomas gripais leves. Então, quando a gente relaciona com toda a estrutura que temos, o programa de testagem em massa e o sequenciamento genômico que nos permite entender o comportamento do vírus na cidade, é que a gente entende que neste momento Aparecida pode se manter como está”, reforçou Gustavo.

No entanto, caso necessário, o superintendente destacou que serão implementadas novas ações em Aparecida. “Caso seja necessária alguma mudança abrupta nesses números, nosso planejamento contempla medidas mais severas, assim como já teve no início do escalonamento regional, que teve várias fases”, ressaltou.

Aparecida conta também com apoio do setor produtivo para a tomada de decisões.

Confira a reportagem na íntegra:

Leia mais: