A prefeitura de Goiânia divulgou um decreto com novas regras para conter a disseminação da covid-19. Entre as determinações, estão a proibição da realização de festas de carnaval em ambientes abertos e fechados e a limitação de público em bares, restaurantes e similares em no máximo 50% da capacidade.

Em entrevista à Sagres, nesta terça-feira (18), o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Goiás, Danillo Ramos, disse que a expectativa é de que os impactos dessas medidas para o setor sejam breves e que logo possam ser superados.

“O momento é muito delicado para o setor de alimentação fora do lar. Esperamos que as novas regras sejam transitórias, com à alta adesão da população a vacinação nos deixando otimistas. Nosso setor está em plena recuperação, mas por outro lado está extremante endividado e os trabalhadores também ficam preocupados”, revelou o presidente.

Segundo Danillo, o setor entende a preocupação da prefeitura com o novo decreto e diz que nunca deixaram de cumprir os protocolos sanitários. Ele também cobrou mais acessibilidade a testagem da população.

“Nos foi passado pela prefeitura que os surtos de Covid, Dengue e gripe tem tirado muitos profissionais de saúde da linha de frente. A Abrasel sempre teve muita atenção com os cuidados sanitários como uso do álcool, de máscaras e distanciamento social. O que precisamos do poder público é o acesso mais facilitado a testagens, para que o funcionário possa saber o momento certo de se afastar e de retornar as suas atividades”, afirmou Danillo.

Carnaval

Outro ponto que surpreendeu o setor de bares e restaurantes foi a proibição da realização de festas de carnaval. Contudo, o presidente acredita que com o avanço da vacinação, o mais importante é cada um fazer sua parte nos cuidados sanitários.

“O cenário agora é diferente do ano passado, a vacinação neste momento está se consolidando. A proibição do carnaval nos surpreendeu, pois até o momento nenhuma grande cidade havia anunciado esta restrição. Quando o estabelecimento cumpre bem os protocolos, dificilmente há contaminação. Precisamos agora é que cada indivíduo faça o mesmo.”

Confira a entrevista completa:

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