A CPI Criada Pela Assembleia Legislativa para investigar os tentáculos do esquema comandando por Carlinhos Cachoeira em Goiás deve convocar 20 pessoas para depor. A informação foi revelada pelo presidente da Comissão, Hélio de Sousa (DEM), em entrevista ao repórter Marcos Cipriano.

“Temos um cronograma que está sendo cumprido. A estruturação e apoio logístico já estão disponibilizados e já começamos a tomar ações para receber o máximo possível de documentos. O momento é de muito trabalho e vamos ter condições de dar agilidade e uma resposta”, garantiu o parlamentar.

A CPI vai acompanhar o depoimento de Carlinhos Cachoeira à Polícia Federal. O relator, Tales Barreto (PTB), diz que a CPI de Goiás vai tentar um trabalho integrado com a CPMI do Congresso Nacional.

“Sabemos que a CPMI está um pouco mais avançada e é importante essa integração pro nosso objetivo, que é esclarecer os fatos”.

Integrante da Comissão, o deputado Mauro Rubem, do PT, quer que a CPI ouça policiais goianos supostamente ligados ao esquema de Cachoeira e que tiveram os nomes citados na Operação Monte Carlo:

“A secretaria de segurança pública é a que tem maior envolvimento, mas não só ela. Essa quadrilha era muito sofisticada e são requerimentos básicos para fazermos justiça”, argumenta.

No entanto, ele alerta: “A grande maioria dos funcionários da segurança pública são sérios, corretos e trabalhadores e, inclusive, tem me procurado para separar o joio do trigo”.