(Foto: Reprodução/ Goiás Agora)

O Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), unidade da Secretaria Estadual de Saúde, atingiu, em setembro deste ano, recorde na quantidade de resíduos sólidos separados em coleta seletiva e destinados à reciclagem. Ao todo, 2.470 quilos de materiais como plástico, papel e papelão consumidos no hospital foram destinados para cadeia produtiva. Em setembro de 2017, a quantidade de resíduo destinado à reciclagem foi de 1.810 quilos.

De janeiro a setembro deste ano, o hospital já registrou aumento de 20,5% na quantidade de material reciclado em relação ao mesmo período do ano passado. Para o biólogo responsável técnico pelo Gerenciamento de Resíduos do Serviço da Qualidade, Riscos e Compliance da instituição, Daniel Paiva de Oliveira, o resultado positivo é consequência do trabalho de conscientização realizado junto aos colaboradores.

“No final de 2017, o Crer adquiriu containers vermelhos que foram destinados ao descarte de material reciclável. A partir daí, começamos um trabalho de conscientização junto aos setores promovendo a segregação seletiva do resíduo produzido no hospital. A adesão dos colaboradores foi muito positiva e já gera frutos. Hoje, grande parte dos materiais que antes iam parar no aterro sanitário são destinados à reciclagem”.

No setor de curativos do Crer, a separação dos resíduos está gerando resultados muito positivos. “Por falta de informação a gente acabava fazendo o descarte dos resíduos produzidos pelo nosso setor de forma incorreta. Mas, a partir do momento que recebemos o treinamento e as informações necessárias, tudo mudou. Hoje fazemos o descarte correto e, o que antes ia parar no aterro sanitário, hoje vai para a reciclagem”, explica a enfermeira, Fabrícia Nayara Oliveira Limeira.

O biólogo da instituição comemora a mudança de comportamento do colaborador que, cada vez mais, se preocupa com a sustentabilidade no ambiente de trabalho. “Notamos que existe engajamento por parte dos colaboradores no sentido de buscarem sempre a forma mais correta de descarte do resíduo. Hoje, reciclamos cerca de 6,07% de todo o lixo produzido no hospital, nossa meta é chegar a 10% ainda neste ano”.

Para a colaboradora Fabrícia Nayara, a mudança de comportamento foi estendida também para o ambiente familiar. “Nos acostumamos tanto a separar de forma correta o lixo que em casa também queremos fazer da mesma forma. Todas nós aqui do setor já notamos mudança nos nossos hábitos domésticos. Fico feliz em poder contribuir com a sustentabilidade no meu trabalho e, também, na minha casa”.

Economia

Além de promover uma gestão sustentável, prevista na identidade organizacional do Crer, a segregação seletiva do resíduo também gera economia ao hospital. Para que os rejeitos sejam descartados de forma correta no aterro sanitário, o hospital paga para dispor cada quilo descartado. Já o material enviado para a reciclagem gera receita à instituição.