O termo utilizado pelo companheiro Nivaldo Carvalho para classificar algo sem tanta graça, é a realidade do Atlético até o final do Campeonato Brasileiro.
Sem condições para buscar uma vaga no G-4 e sem ser incomodado pelo desespero do Z-4, os poucos torcedores que acompanharam o jogo no Serra Dourada contra o Bragantino perceberam a acomodação e desmotivação da equipe.
E tudo isso pela falta de objetivo restando ainda 5 jogos até o final da Série B.
Mas se uma avaliação for feita e tendo como base o início desastroso de temporada no Dragão: no final do ano o Atlético tem muito que agradecer.
Já é momento de planejar 2016 e nas partidas restantes fazer uma avaliação final do elenco.
Um vestibular para muitos. Saber quem pode ficar, quem precisar ir embora.
Na minha lista permaneceriam – Márcio, Weverton, Marcus Vinícius, Marlon, Samuel, Eron, Bambu, Feijão, Anderson Leite, Jorginho, Willie, Arthur, Viçosa e Geraldo.
Claro que os meninos da base que tiveram pouquissimas oportunidades precisam ficar se serem mais valorizados.
Reforços deverão ser contratados, mas a espinha do time é essa.
É bola para Adson Batista trazer bons nomes para melhorar o elenco.
A permanência de Gilberto Pereira como técnico é algo natural. Seus números serão suas principais credenciais na sequência do trabalho. Qualquer coisa de diferente será uma injustiça com o profissional que já deveria assumir publicamente a vontade de ser efetivado como técnico.
472 pagantes
Foi o menor público do Atlético no Campeonato Brasileiro 2015.
Fruto também da falta de objetivo do time para o restante da competição.
Jovair Arantes, presidente do conselho deliberativo, reclamou da falta de ajuda da torcida durante a Série B.
Em parte, ele está com a razão. Mas a diretoria rubro negra já deveria ter se atentado o tamanho da falta que faz do Estádio Antônio Aciolly.
O Estádio Olímpico não será a solução.
Campinas é a casa do Dragão.