Sagres em OFF
Rubens Salomão

Daniel Vilela define que “o jogo está aberto” para vaga ao Senado na chapa majoritária

Presidente do MDB e pré-candidato a vice-governador na chapa a ser encabeçada pelo governador Ronaldo Caiado (DEM), Daniel Vilela aponta que a terceira vaga, para disputa ao Senado, segue aberta até pelo menos o início do próximo ano. O ex-deputado federal ainda nega ter preferência pelo nome do presidente regional do PP, Alexandre Baldy, que voltou às boas com a base caiadista e confirmou ontem a indicação do irmão, Joel de Sant’Anna Braga Filho, para a secretaria estadual de Indústria, Comércio e Serviços (SIC).

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Depois de evento marcado pela presença de políticos do PP, além de empresários e ex-marconistas, Daniel Vilela confirma participação na articulação para retomada de relações entre Caiado e Baldy, mas isto não representa precedência para a vaga. “Acho que é legítimo e natural. O PP é um partido muito forte no estado, que tem densidade e pleiteia um protagonismo na eleição. O governador foi muito claro na sua fala: o jogo está aberto e todos aqueles que têm seus objetivos vão trabalhar”, define Daniel.

O presidente do MDB ainda nega que o PP saia na frente de outros partidos que têm interesse na vaga de senador por conta da ocupação de cargo no primeiro escalão no governo. “Não vou dizer que sai na frente. É muito justa e merecida essa participação em razão de toda essa estrutura política, mas ainda tem muita água para passar debaixo da ponte, né?”. O Critério é pesquisa? “Não, não foi definido nenhum tipo de critério, até onde eu sei. Mas na política não tem muito segredo e não tem ninguém que é bobo. Todo mundo consegue enxergar aquela candidatura que é mais viável e que tem mais musculatura política e, no momento adequado, o governador com toda sua experiência saberá estabelecer um critério ou tomar a decisão”, afirma.

Foto: Daniel Vilela cumprimenta Ronaldo Caiado após rápido discurso. (Crédito: Divulgação)

Unidade

Daniel Vilela ainda avalia a situação interna do MDB depois da adesão à base de Ronaldo Caiado e a desfiliação do prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha. Segundo o pré-candidato a vice, o partido segue unido no projeto governista.

Todos juntos

“Não, o MDB está bastante unido. Fizemos um ato com a maioria absoluta e o governador tem sido atencioso com todos os nossos líderes em todo o estado, especialmente com os prefeitos, e isso é uma via de mão dupla”, diz. Questionado sobre a ocupação de cargo de primeiro escalão pelo MDB, Daniel aponta que o assunto não é debate, mas “o partido tem bons quadros” e “está à disposição nesse sentido, mas sem nenhum tipo de cobrança”.

Foto: Alexandre Baldy (esq.), Joel Sant’Anna e Ronaldo Caiado em posse do titular da SIC. (Crédito: Divulgação)

Natural

Já Alexandre Baldy, que trabalha em busca da candidatura ao Senado, valoriza a força política do PP e pontua que a parceria administrativa com o governo poderá “referendar a relação política no plano eleitoral para 2022”.

Conversas

“Falar de celebrar um acordo com a chapa definida, sem dúvida alguma, é falar em algo que é impossível de ser realizado. As palavras do governador Ronaldo Caiado são de estímulo”, aponta Baldy, que espera trabalhar pela vaga até o prazo das convenções partidárias, em julho do próximo ano.

Foto: Vereador Thialu Guitti, no plenário da Câmara Municipal de Goiânia. (Crédito: Divulgação)

Internacional

A Câmara Municipal de Goiânia enviará, ao custo de R$ 41,4 mil, os vereadores Thialu Guiotti (Avante) e Leandro Sena (Republicanos) a Lisboa para evento de tecnologia, inovação e empreendedorismo, entre os dias 30 de outubro e 2 de novembro.

Explica?

De acordo com a assessoria de Guiotti, a viagem terá como objetivo trazer experiências em políticas públicas aliadas a projetos governamentais de empreendedorismo. O valor vai ser pago a uma agência de viagens, contratada via dispensa de licitação.

Foto: Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás, Sandro Mabel. (Crédito: Divulgação)

Relato

O presidente da FIEG, Sandro Mabel, relata que sugeriu ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a troca no comando do Ministério da Economia. O ex-deputado federal sugeriu, em encontro com Bolsonaro e o ex-presidente Michel Temer, que Henrique Meirelles substitua Paulo Guedes na pasta.

Alteração

“Falei com Temer e Bolsonaro que Meirelles é o nome que o governo precisa para consertar a economia do país”, diz Mabel. “É o homem certo para resolver a crise e garantir a estabilidade econômica para o Brasil”.

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