O veículo Gol 1.0 Trendline 2017/2018, zero quilômetro, comercializado por cerca de R$ 40.274,00 e, sem os 26,84% de tributos (ICMS, IPI, PIS e Cofins), será vendido por R$ 28.508,00 (Foto: Divulgação)

Goiânia será uma das mais de 100 cidades brasileiras que participarão da 16ª edição do Feirão do Imposto, que neste ano possui como tema “Eficiência no uso de tributos”. Dos dias 14 a 19 de maio, diversos estabelecimentos comerciais da capital venderão produtos com preços sem a adição dos impostos. A data inicial do evento marca o fim dos dias trabalhados pelos brasileiros apenas para pagar tributos. 

Pães, materiais de construção, um carro, uma moto e uma sala comercial estão entre os produtos que serão vendidos durante a semana. Estes itens são oferecidos pelos parceiros do Feirão do Imposto, realizado pela Associação dos Jovens Empreendedores e Empresários de Goiânia (AJE Goiânia) e Confederação Nacional de Jovens Empresários (Conaje), com apoio do Movimento Brasil Eficiente (MBE), Observatório Social do Brasil e Instituto Atlântico.

Segundo Marcus Siekierski, vice-presidente AJE Goiânia, o objetivo do evento é conscientizar a população sobre a realidade tributária do Brasil, uma vez que o país está no ranking das 30 nações com maior quantidade de impostos, porém figura em último lugar no bom uso deste dinheiro. “As ações do Feirão já se tornaram conhecidas pela forma simples de repassar à população informações tributárias”, afirma.

Conquistas

O ano de 2012 foi especial para os organizadores do Feirão. Por meio de campanha, foi aprovada a Lei do Imposto na Nota (12.741/12) que determina a obrigatoriedade dos estabelecimentos informarem na nota fiscal o valor aproximado dos impostos pagos pelo produto e/ou serviço.

A campanha deste ano, de acordo com o presidente da AJE Goiânia, Humberto Spenciere, tem como meta apresentar às pessoas o quão barato seriam as mercadorias sem impostos abusivos. “Falamos que é o ‘leve 1 pague 2’. Vamos mostrar para a população que na maior parte dos produtos e serviços que consumimos todos os dias, poderíamos estar pagando em média a metade do valor que pagamos hoje”, alerta.