Gilsinho (Foto: Douglas Monteiro/VNFC)

Se teve um lance mais decisivo que o gol do Vila na estreia pela Copa do Brasil 2020 na noite de ontem (12), foi a falta sofrida pelo meia-atacante Gilsinho, no comecinho do segundo tempo. Pelo antijogo, o zagueiro Paulo, do Galvez, acabou expulso, o que contribuiu e muito para a equipe goiana buscar a vitória fora de casa.

“Foi um contra-ataque [aos 7’] que a gente puxou pelo lado, eu acabei adiantando a bola. A hora que o zagueiro deu o carrinho, consegui tocar na bola primeiro que ele, que acabou pegando meu tornozelo. Como ele tinha amarelo, o árbitro acabou expulsando”, descreve o próprio Gilsinho, em entrevista à Sagres.

Aos 35 anos, Gilsinho é um dos mais experientes do elenco colorado, mais até que o próprio técnico Ariel Mamede, cinco anos mais novo. Atacante, o camisa 11 atua também como meia de criação, buscando as jogadas pelos lados do campo. Depois da derrota de virada para o Goiânia no fim de semana, o treinador viu no time o mesmo foco que teve contra o Goiás. Para Gilsinho, a  mudança de postura foi fundamental para o resultado.

“Esse era o nosso intuito, entrar bem focado, marcação forte, para tentar surpreender. Depois, com a expulsão, a gente conseguiu ter mais espaço, fazer o gol e sair com a vitória”, afirma.

O Vila Nova conhecerá seu adversário na próxima fase da Copa do Brasil na noite de hoje (13), no duelo entre Novo Hamburo-RS e Ponte Preta-SP. Agora, as atenções se voltam para o estadual, em que o colorado enfrenta o Crac na segunda-feira (17) no OBA, às 20h30, pela sexta rodada da competição.

“Foi bom ter ganhado esse jogo, confiança, mas o Campeonato Goiano volta agora, em casa, diante do nosso torcedor, e a gente tem que conseguir fazer uma grande partida e buscar a vitória”, conclui.

O Vila é o oitavo colocado no Goianão com 5 pontos conquistados em cinco jogos, e apenas uma vitória.