O defensor público, Rafael Mourthé Starling, concedeu uma entrevista exclusiva à Rádio 730 nesta segunda-feira (08). Em pauta, a vinda da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, à Goiânia.

A ministra visita nesta segunda-feira o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, local no qual aconteceram três rebeliões na semana passada. Ao todo, nove detentos morreram e outros 14 ficaram feridos nos confrontos entre facções criminosas rivais.

O defensor público avaliou a presença da ministra em Goiás como um fator positivo, que viabilizará uma discussão aprofundada sobre os principais problemas do sistema prisional goiano.

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Ainda de acordo com Rafael Mourthé Starling, mais do que a superlotação, a falta de oportunidades de trabalho representa o maior obstáculo à reinserção dos detentos na sociedade.

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Em resposta à crise penitenciária, o Governo de Goiás anunciou a entrega de dois novos presídios, um em Anápolis e outro em Formosa. Com isso, cerca de 600 vagas seriam criadas, desafogando o sistema em parte. Para Rafael Mourthé Stailing, o problema não será resolvido só com a entrega dos novos presídios.

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Acompanhe a entrevista completa:

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