Os deputados estaduais aprovaram na noite desta sexta-feira (22) o projeto nº 3868/17, de autoria do Governo, que autoriza a concessão de trechos de seis rodovias estaduais para serem geridos pela iniciativa privada.

Votaram contra a proposta os deputados: Delegada Adriana Accorsi (PT), Humberto Aidar (PT), José Nelto (PMDB), Isaura Lemos (PC do B), Lívio Luciano (PMDB), Wagner Siqueira (PMDB), Luis Cesar Bueno (PT), Major Araújo (PRP) e Paulo Cezar Martins (PMDB).

Em entrevista à repórter Giuliane Alves, da Rádio 730, Adriana Accorsi explicou porque votou contra o projeto.

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Ao contrário de Accorsi, o líder do governo Francisco Oliveira (PSDB), garantiu que os condutores não pagarão preços exorbitantes nos trechos onde os pedágios serão implantados.

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Segundo previsões da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), o preço médio do pedágio deverá ser de R$ 5,com cobranças a serem feitas a partir de janeiro de 2019. O tempo de concessão será de 35 anos. 

O projeto autoriza a concessão, mediante licitação na modalidade de concorrência pública, da prestação dos serviços de operação, manutenção, conservação, monitoramento e implantação de obras de infraestrutura, bem como de outras melhorias, nas rodovias estaduais GO-010, trecho entre Goiânia e entroncamento com a GO-330; GO-020 trecho entre Goiânia, Cristianópolis, Pires do Rio e Catalão; GO-060 trecho entre Goiânia, São Luiz de Montes Belos, Iporá e Piranhas; GO-070 trecho entre Goiânia e Cidade de Goiás, GO-080 entre Goiânia, São Francisco de Goiás até o entroncamento com a BR-153 e GO-213 trecho entre Morrinhos, Rio Quente e Caldas Novas.

Com informações da repórter Giuliane Alves