Os impactos da mudança climática têm sido cada vez mais frequentes e graves. Ao redor do mundo, são registrados constantes eventos catastróficos. Desde o calor extremo e longos períodos de seca, até chuvas e inundações desastrosas.

Tais fenômenos alertam para a necessidade urgente de se fazer mais para a adaptação às mudanças climáticas em 2023, como a redução das emissões de gases de efeito estufa. É o que destaca a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

De acordo com a agência da Organização das Nações Unidas (ONU), especializada na questão climática, os últimos oito anos podem vir a ser os mais quentes já registrados, mesmo diante do terceiro ano do La Niña.

Por conta do fenômeno no Oceano Pacífico, 2022 não será o mais quente, mas o resfriamento recente tem impacto curto. Portanto, incapaz de reverter o aquecimento a longo prazo, que tem sido tendência pelo aumento de gases de efeito estufa.

As ondas de calor recorde na China e nos continentes europeu e americano, as inundações no Paquistão e a longa seca no nordeste africano afetaram milhões de pessoas e custaram bilhões de dólares, como chamou atenção Petteri Taalas, secretário-geral da OMM.

Segundo o meteorologista, os desastres climáticos do último ano ressaltaram a urgência para o investimento em um sistema de observação global do clima em 2023, de forma a preparar o mundo para eventos extremos.

Leia mais