(Foto: Rubens Salomão / Sagres On)

O Detran prepara seu sistema de tecnologia e sua integração com a Valet, a empresa responsável pela impressão de documentos, para voltar a imprimir o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) após o pagamento da parcela única ou da última parcela do IPVA. A informação é do presidente do órgão, Marcos Roberto Silva, que assumiu em 1º de janeiro.

Em entrevista à Rádio Sagres 730, nesta quarta-feira (23), Marcos Roberto disse que a emissão desse documento deve ocorrer a partir do segundo semestre deste ano. Atualmente o Detran envia o certificado pelo correio cerca de 15 dias depois do pagamento da conclusão do pagamento do IPVA.

Marcos Roberto informou que o Detran tem um faturamento de R$ 970 milhões por ano, com previsão de crescimento de 10% em 2019. A receita com o IPVA, estimada em R$ 1,3 bilhão por ano, não está incluída na receita do órgão, pois é arrecadada diretamente pela Secretaria de Fazenda. Segundo o presidente, o órgão gasta apenas 30% de sua receita própria com seu custo. O restante vai para o Tesouro. Marcos Roberto Silva encontrou no Detran 1.447 funcionários, 666 deles comissionados e a incumbência de fazer um corte de 30% na folha de pessoal.

Segundo ele, não há interesse do Detran de dar continuidade ao processo de implantação das placas veiculares no padrão Mercosul. Em dezembro o órgão ainda tentou liberar a participação de todas as empresas credenciadas pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e comprovadamente capacitadas para o serviço. Em Goiás há apenas duas empresas fabricantes de placas e 107 estampadoras. Até então, o Detran-GO tentava levar adiante uma licitação para liberar o emplacamento para apenas uma empresa que vencesse o processo, mas foi impedida por medidas judiciais.

Marcos Roberto informou que determinou a revogação de todas as portarias internas desse processo de substituição. Ele argumenta que o Denatran ainda não tem posição sedimentada sobre o assunto e pretende esperar que isso aconteça. O prazo para Goiás fazer a substituição foi prorrogado para 30 de junho. “Não é justo onerar o contribuinte em função de uma mudança de política de segurança”, disse.

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