O bem-estar dos colaboradores tem se tornado uma prioridade no mercado corporativo, impulsionando a demanda pelo Diretor de Felicidade, ou Chief Happiness Officer (CHO). Esse cargo, que antes parecia uma tendência passageira, agora se firma como uma peça-chave na cultura organizacional de empresas inovadoras.
“Hoje as empresas percebem que para criar um ambiente agradável e ter bons resultados, não só oferecer um bom salário e fazer um calendário de eventos durante o ano, o colaborador precisa estar engajado e confortável. A diretoria de felicidade não é apenas um cargo, é a oportunidade de revolucionar a cultura de empresas e criar resultados de alta qualidade com times motivados e felizes”, explica Izabela Holanda, diretora da IH Consultoria e Desenvolvimento Humano.
O Diretor de Felicidade tem como principal missão promover um ambiente de trabalho positivo e produtivo. Nesse sentido, ele desenvolve estratégias e implementa ações voltadas ao engajamento e satisfação dos colaboradores.
Responsabilidades
Entre suas responsabilidades estão:
Avaliação do clima organizacional – Aplicação de pesquisas e feedbacks para medir a satisfação dos funcionários.
Desenvolvimento de políticas de bem-estar – Criação de benefícios e programas que incentivem a qualidade de vida.
Promoção de uma cultura positiva – Estímulo à colaboração, respeito e reconhecimento dentro da empresa.
Mediação de conflitos – Resolução de desentendimentos para manter um ambiente harmonioso.
Organização de eventos corporativos – Planejamento de atividades que fortalecem o espírito de equipe.
Capacitação de líderes – Treinamento de gestores para uma liderança mais humanizada e eficaz.
“Essas iniciativas não apenas elevam a felicidade dos colaboradores, mas também impactam diretamente na produtividade e retenção de talentos, fatores fundamentais para o sucesso empresarial”, reforça Izabela.
Grandes empresas
Gigantes como Ambev, Heineken e Chilli Beans já adotaram o cargo de Diretor de Felicidade, reforçando que essa tendência veio para ficar. “Além disso, muitas empresas utilizam métricas específicas para medir o impacto dessas ações, analisando seis dimensões do comportamento humano: emoções positivas, engajamento, relacionamentos, significado, realização e vitalidade”, explica a especialista.
Segundo o Glassdoor, o salário médio de um Diretor de Felicidade no Brasil gira em torno de R$ 7.000 mensais, podendo variar conforme o porte da empresa e a localização. Em algumas organizações, a remuneração pode alcançar R$ 40.000 por mês.
Como se tornar um Diretor de Felicidade?
Embora ainda não exista uma formação acadêmica específica para essa função, o cargo tem atraído principalmente profissionais de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas. “Esse cargo surgiu recentemente, e muitas empresas buscam pessoas com experiência em gestão de pessoas. Não há uma trajetória de formação definida para essa função”, explica Izabela Holanda.
No entanto, para quem deseja seguir essa carreira, Izabela criou a primeira turma de certificação em CHO (Chief Happiness Officer) do Norte e Nordeste, que acontecerá entre os dias 20 e 22 de março, na Digital College, em Fortaleza. As inscrições podem ser feitas através do link.
Com um cenário corporativo cada vez mais focado no bem-estar e no desenvolvimento humano, o cargo de Diretor de Felicidade tende a se consolidar como uma das carreiras mais promissoras do futuro.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 08 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico
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