Colocar em uma arena um guerreiro com uma bazuca e outro com um estilingue é uma baita covardia.

É linda a história de Davi contra Golias, mas ela quase nunca acontece no dia a dia.

O gigante de 1.000 vai vencer 995.

A distribuição de receitas feita pela televisão nos campeonatos da primeira e segunda divisão chega a ser imoral.

Os times disputam a mesma competição com armas diferentes.

 

Brasileiro Série A

Corinthians e Flamengo: 170 milhões

São Paulo: 110 milhões

Palmeiras: 100 milhões

Santos: 80 milhões

Cruzeiro, Atlético Mineiro, Grêmio, Internacional, Fluminense e Botafogo: 60 milhões

Sport, Atlético Paranaense, Coritiba e Vitória: 35 milhões

Ponte Preta, Chapecoense, Figueirense, Santa Cruz e América Mineiro: 20 milhões

 

Brasileiro Série B

Vasco da Gama: 100 milhões

Goiás: 35 milhões

Bahia: 30 milhhões

Vila Nova, Atlético, Náutico, Ceará, Sampaio Correa, Bragantino, Criciúma, CRB, Paraná, Oeste, Luverdense, Avaí, Joinville, Londrina, Brasil de Pelotas, Tupi e Paysandu: 5 milhões 

 

Está bem claro quem é Davi e quem é Golias.

O Goiás com um orçamento pequena na elite, em condições normais não tinha condições de buscar o tão sonhado título nacional.

Na Série B tem a obrigação de conquistar o acesso e precisa administrar em 2016 esse favoritismo.

Vila Nova e Atlético são azarões na busca pelo acesso. Terão que se inspirar no exemplo do Santa Cruz que deixou o endinheirado Bahia para trás.

Só assim… Até porque esperar um campeonato organizado com igualdade é utopia.