A boa campanha do Atlético Goianiense neste início de Campeonato Brasileiro vem chamando a atenção. Mesmo com uma partida a menos -jogo contra o Cuiabá na terceira rodada foi adiado- o clube goiano ocupa a sétima colocação com 10 pontos conquistados.
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Além da pontuação, o desempenho da equipe dentro das quatro linhas é motivo de elogios por parte de críticos e torcedores, principalmente na questão defensiva. Em 43 partidas na temporada foram apenas 11 gols sofridos. Os números melhoram quando o cenário é reduzido para o Brasileirão. O Dragão é dono da melhor defesa da competição, com três gols sofridos em seis partidas.
No entanto, uma peça importante desse setor está de saída do Atlético-GO. Emprestado pelo Atlético-MG até o final da temporada, Nathan teve seu retorno solicitado pelo técnico Cuca antes que completasse sete partidas defendendo o rubro-negro na Série A, consequentemente, antes do fim de seu empréstimo.
Já na próxima rodada contra o próprio Galo, o técnico Eduardo Barroca terá de escalar Oliveira ao lado de Éder. Enquanto isso, aguarda a regularização do recém-contratado Werley e também o anúncio de Wanderson, que está deixando o Fortaleza para acertar com o Dragão.
“Eu tenho como forma de trabalhar desenvolver todos os jogadores do elenco de forma igual. Tenho muita confiança em todos os jogadores que estão aqui com a gente, treino todos eles de maneira igual, então qualquer um deles que tiver oportunidade de jogar sabe exatamente o que precisa fazer no jogo. Tenho muita confiança e convicção que todos os atletas tem totais condições de nos ajudar em qualquer situação contra qualquer adversário”, disse o treinador em entrevista coletiva.
Ele deixa o Atlético-GO após 22 partidas em 2021 e um gol marcado. Contando também sua primeira passagem em 2019, foram ao todo 38 jogos com a camisa rubro-negra. Retornou ao CT do Dragão sob desconfiança após defender o rebaixado Coritiba na temporada passada e também com o rótulo de ser polivalente e poder ser aproveitado como volante.
Nathan precisou se reinventar, se superou, conseguiu se firmar na zaga ao lado de Éder e acabar com todas as dúvidas que tinham sobre os eu futebol. Agora é o clube que precisará se reinventar, a diretoria agiu rápido e já escolheu um substituto. Resta agora a comissão técnica dentro das quatro linhas escolher o companheiro de Éder. Até porque a saída de Nathan é uma perda imensa, um duro golpe para a melhor defesa da Série A.
