O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 12 da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) visa promover padrões de produção e de consumo sustentáveis. Um desses padrões é a economia circular, ou seja, a prioridade de insumos recicláveis e renováveis na produção. Com base no conceito, a empresa japonesa MP Gokyo Food & Chemical desenvolveu um plástico biodegradável fabricado a partir da semente do tamarindo.

O produto é oriundo da goma do tamarindo e feito a partir de componentes de polissacarídeos das sementes refinadas. Shinji Utsunomiya, da empresa japonesa MP Gokyo Food & Chemical, explicou que a goma é solúvel em água e possui alto peso molecular. Por isso, contou Utsunomiya, as sementes possuem ótima compatibilidade e biodegradabilidade.

Tamarindo

O tamarindo é uma fruta azeda cultivada na Índia e no sudeste da Ásia. Segundo o portal Notícia Sustentável, o fruto se popularizou no Brasil após um episódio do seriado Chaves apresentar o refresco da fruta. Mas, nutricionalmente, é uma fruta rica em vitaminas A, C e E. Além de possuir características antioxidantes e anti-inflamatórias. A sua polpa contém ainda fibras e minerais.

Além do consumo da fruta e do refresco, a goma da semente do tamarindo também é conhecida como um importante espessante de alimentos. No entanto, após a produção dos aditivos alimentares, a maior parte do fruto é descartada. Agora, com a produção dos bioplásticos, a empresa MP Gokyo Food & Chemical utiliza da economia circular sustentável para reaproveitar os resíduos.

Produção

A árvore do tamarindo tem a característica de crescer em solos secos e inférteis, portanto, não precisa de uma grande quantidade de terras para o fruto ser produzido. No Japão, por exemplo, a MP Gokyo Food & Chemical comercializa a goma de semente de tamarindo desde 1964.

A novidade da vez é a utilização da goma como insumo na fabricação de plástico biodegradável. De acordo com a empresa, o plástico biodegradável pode ser usado “para tudo”. Por exemplo, em embalagens flexíveis, materiais para roupas,  eletrodomésticos e em produtos plásticos para automóveis.

*Com informações do portal Notícia Sustentável

Leia mais: