Goiânia é uma cidade conhecida por seus parques urbanos espalhados pelos bairros. Moradores costumam utilizar esses lugares para fazer uma caminhada ou até mesmo relaxar em um dia de folga e curtir a natureza. No entanto, a mestre em Ciências Ambientais, Ariana Cárita de Assis Marinho, em participação da Arena Repense, chama a atenção para a educação ambiental como forma de preservação do espaço.

Confira a Arena Repense na íntegra:

“É importante a gente salientar que os parques urbanos não estão descolados de uma realidade. Ele está dentro de uma realidade da cidade, é uma zona de refúgio, muitas vezes para animais também, que com a a expensão das cidades foram diminuindo seus espaços. Nesse sentido, a educação ambiental entra como forma de preservar o lugar, mas também para ter a consciência que aquele ambiente não está descolado da cidade”, destacou.

Colocar em prática a educação ambiental no dia a dia em parques urbanos é ajudar na manutenção daquele lugar, seja plantando uma árvore, por exemplo. Além disso, se servindo com ações como acondicionamento do lixo, uso da água, entre outros.

“Talvez a danificação daquele lugar pode ter a ver também com essa falta do pertencimento, de identidade com esse lugar. É um lugar preservado, nativo, mas que é parte de um todo e sentir isso é importante. Temos que levantar algumas questões a se pensar, porque não conhecemos o perfil daquela pessoa que danifica o lugar”, pontuou.

Escolas públicas

Ariana Cárita de Assis Marinho ainda lembra que na Lei de Diretriz Básica está prevista a educação ambiental como disciplina nas escolas públicas. Além disso, como está na Base Comum Curricular, também acaba entrando nas particulares.

“Entretanto, o investimento, é preciso destacar, que a gente teve agora o momento de estancar esse investimento na questão ambiental, não só na educação. Agora, a gente fica observando como os novos governantes vão agir nesse sentido e voltar a incentivar. Mas, tenho visto com bons olhos depois dessa questão do ODS o investimento das empresas privadas também”, argumentou.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 11 e 12 – Cidades e Comunidades Sustentáveis e Consumo e Produção Responsáveis

Leia mais: