Com a pandemia do novo coronavírus o contato com os eleitores foi reduzido, os debates ganharam um formato digital e as reuniões se transformaram em lives. Assim, os candidatos precisaram adaptar suas campanhas migrando para as redes sociais.

João Gomes (PSDB), ex-prefeito de Anápolis, é candidato ao cargo novamente nessas eleições. Segundo ele, as mídias sociais estão sendo fundamentais para as campanhas. “Haja visto que as mídias sociais têm um alcance muito grande elas têm sido nossas pernas, em função de estarmos buscando contato, buscando votos. A mídia social sempre foi uma ferramenta importante, mas nessas eleições, sem dúvidas, está sendo imprescindível”.

Por outro lado, Márcio Correa (MDB), candidato à prefeitura de Anápolis pela primeira vez, diz que além das redes sociais a televisão é um veículo que tem contribuído muito para sua campanha.

“A televisão também tem sido muito importante para levar nosso nome, nossas propostas e nos apresentar para a população. Até porque é a minha primeira candidatura e é natural que o grau de desconhecimento das pessoas seja maior do que por outros candidatos”, avalia.

Uma pesquisa feita no final de 2019 pelo DataSenado apontou a influência crescente das redes sociais como fonte de informação para o eleitor. Contudo, João Gomes destaca que tem sentido dificuldade nessa modernização das campanhas.

“A grande dificuldade é conseguir o grau de confiabilidade”, destaca.

Sobre o mesmo ponto de vista, Márcio Correa defende que o prefeito deve ser o político mais próximo do eleitor, por esse motivo é normal que eles tenham essa falta de confiança por conta do distanciamento social.

“O prefeito é o político mais próximo do eleitor. Então, é natural que o eleitor venha sentindo falta do prefeito no corpo a corpo”.

Dili Zago é estagiária do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com o Iphac e a Faculdade Araguaia, sob supervisão de