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O senador Ronaldo Caiado (DEM), pré-candidato a governador de Goiás, centrou fogo no governador José Eliton e no ex-governador Marconi Perillo (ambos do PSDB) em entrevista ao Manhã Sagres, desta sexta-feira, 29, evitando polemizar com o presidente da Agetop, Jayme Rincón. No dia anterior, Rincón fez críticas duras a ele, como a de que “é um Bolsonaro piorado”.

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Ao se referir a Rincón, Caiado fez movimento indireto, colocando na roda o ex-governador. “De forma alguma eu vim aqui polemizar com o Paulo Preto do Marconi (Perillo)”, falou. Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, é apontado como operador financeiro do PSDB. Seu nome aparece em denúncias de desvios de verbas em São Paulo nos governos de Geraldo Alckmin, pré-candidato tucano à Presidência.

Caiado afirmou também que “as obras (da Agetop) não estão sendo devidamente auditadas”. O seu objetivo na entrevista, no entanto, insistiu ele, era esclarecer os seus posicionamentos, principalmente o mais contestado por Rincón e José Eliton: a apresentação de requerimento, no Senado, para que o ministro da fazenda e o presidente da Caixa expliquem empréstimo de R$ 510 milhões ao Estado. “Não estou aqui baixando o nível”, falou.

Leia Mais: “José Eliton critica questionamentos sobre empréstimo junto à Caixa” José Eliton critica questionamentos sobre empréstimo junto à Caixa” 

Na quinta-feira à tarde, o governador criticou o democrata pela ação em Brasília dizendo ter ficado “perplexo de observar que um senador da República por Goiás” trabalhava “abertamente contra o Estado de Goiás”. Citando nominalmente Caiado, Eliton disse que ele “nem teve a vergonha de diafarçar”. Antes, à Sagres 730, Rincón já tinha dado o tom do discurso: “O que ele (Caiado) está fazendo é uma atitude meramente político-eleitoreira, em desserviço ao estado de Goiás.”

Segundo o senador, o empréstimo em andamento é inconstitucional e aumenta o endividamento do Estado, que já é alto. Aprovar mais esse financiamento, afirmou, é ato de irresponsabilidade. O senador não poupou a Caixa. “A Caixa passou a ser uma instituição politiqueira”, afirmou. “Acham que podem revogar a Constituição brasileira”, acrescentou, garantindo que “seus diretores serão responsabilizados”.

Ainda como contraponto às declarações de que está impedindo a captação de recursos que vão resultar em conclusão de obras e em novos investimentos a favor dos municípios, Ronaldo Caiado mirou José Eliton. Citou que o Estado tem cerca de 400 obras paradas, e apresentou folha com mapa mostrando asfaltamento de estrada entre Posse e Guarani. Segundo ele, essa estrada tem como único objetivo beneficiar a fazenda de José Eilton.

Confira imagem a partir do minuto 25

O senador confirmou que o grupo dissidente que o apoia no MDB não vai disputar convenção com o pré-candidato a governador emedebista Daniel Vilela. A informação foi dada com exclusividade ao Manhã Sagres há cerca de duas semanas pelo ex-deputado estadual e ex-presidente do MDB Samuel Belchior, um dos coordenadores de sua campanha.

Ouça aqui: “Acho difícil essa aliança formal entre Caiado e Daniel”, diz Samuel Belchior

Caiado disse que não quer estimular o embate dentro do MDB, e que ainda espera unidade das oposições. Sobre uma possível participação do vereador Jorge Kajuru (PRP, de Goiânia, em sua campanha, ele destacou que a negociação segue em aberto, e que está sendo conduzida conduzida por sua esposa, Gracinha Caiado.

Ele evitou definir um candidato a presidente da República. Seu partido, o DEM, conversa com Ciro Gomes (PDT) e estuda lançar nome próprio. Garantiu que acompanhará decisão da legenda. Sobre possível peso da disputa nacional no Estado, descartou com uma frase: “Nunca aconteceu de se ‘nacionalizar’ uma eleição em Goiás.”

Confira na íntegra a entrevista:

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