O jovem técnico Enderson Moreira está no Goiás desde setembro de 2011 e participou efetivamente da formação do atual elenco esmeraldino. Antes de vir para o Goiás, Enderson era auxiliar técnico permanente do Fluminense e já havia treinado o time B do Internacional, além de juniores de clubes de Minas Gerais.

A grande oportunidade da carreira do treinador foi a vinda para o Goiás e Enderson já deu sua cara ao time esmeraldino. O técnico revelou que times como a Seleção Brasileira de 1982 (com Zico, Sócrates, Junior, Serginho Chulapa) o Flamengo da década de 80 e o São Paulo de Telê Santana o inspiram em seu trabalho.

“Eram equipes fantásticas, que tinham um desenho interessante de preenchimento de espaço, os jogadores se comunicavam com muita leveza, muita sutileza, se conhecendo dentro de campo. Tenho vários exemplos e a gente sempre busca chegar perto destas equipes, hoje o que chama mais atenção é o Barcelona, que é uma equipe que joga com muita qualidade, encanta. Mas, é evidente que nós estamos muito distantes disso, não existe comparação”, comentou.

Enderson comentou que a principal característica que ele tenta por em prática no Goiás é a ocupação inteligente dos espaços. “Você organiza a equipe para ocupar os espaços, acho que a nossa equipe tem entendido bem o que eu coloco para eles. No sentido de que, independente do jogador, a gente tem que ocupar os espaços”, destacou.

O treinador lembrou que no decorrer do campeonato os jogadores estão se conhecendo e definindo suas preferências o que contribui muito para a execução das tarefas. “Eles vão criando uma sintonia entre eles, o que faz com que a gente talvez tenha uma movimentação muito interessante, que pode dificultar a marcação dos adversários”, avaliou.

Praticidade

Apesar de se inspirar em grandes times do futebol brasileiro, Enderson garantiu que o seu trabalho é pautado pela praticidade. “Estas são filosofias, apesar de eu ser um estudioso de futebol, gosto, sou muito prático. A gente faz no nosso dia-a-dia o que a gente vai cobrar dos atletas em campo. Os treinamentos são competitivos, a gente trabalha muito com dois toques, com marcação, a gente trabalha o dia-a-dia de modo que os atletas estejam preparados para o momento do jogo”, destacou.