O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou nesta quarta-feira (3) os contratos do segundo leilão de transmissão de energia de 2023. O processo ocorreu em dezembro do ano passado e foi o maior certame da história, com todos os lotes arrematados. Os investimentos bilionários em redes de transmissão se relacionam com a expansão das usinas de energia renovável no Brasil, principalmente solar e eólica no Nordeste e no norte de Minas Gerais.
A previsão é de R$ 21,7 bilhões em investimentos nos estados de Goiás, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. Foram leiloados três lotes arrematados pela chinesa State Grid Brazil, a espanhola Celeo Redes e o consórcio brasileiro Olympus XVI –composto por Alupar e Mercury Investimentos. O sistema de transmissão é o que leva a energia gerada pelas usinas até os locais de consumo, conectando-se às redes das distribuidoras locais.
Esse sistema corta o país e tem operação pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Por meio de leilões, o governo contrata a construção e manutenção das linhas de transmissão e outros equipamentos. As usinas conectadas ao sistema usam essas linhas para fornecer energia.

Investimentos
Os novos investimentos se tornam, em certa medida, tarifa de energia para os consumidores. Isso porque as empresas que vencem os leilões têm remuneração por meio de valores com definição pela Aneel.
Cobrança
Essa remuneração é um dos componentes da tarifa de uso do fio – paga por todos que usam o sistema, inclusive o consumidor residencial.
Leia mais da Sagres Em OFF:
- Ministro da Educação tenta acordo para Senado não alterar Novo Ensino Médio
- Câmara aprova benefício em tributação sobre indústria brasileira de reciclagem
- Defesa da democracia: STF julga contra poder moderador e intervenção militar
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis; ODS 13 – Ação Global Contra a Mudança Climática; ODS 15 – Vida na Terra; e ODS 16 – Paz, Justiça e Instituições Fortes.