Falar de educação no Brasil no decorrer da pandemia ou após, acaba sendo um assunto bastante complexo, já que as aulas presenciais foram suspensas e o fechamento das escolas foi uma das medidas adotadas para reduzir a transmissão do novo coronavírus.

No Brasil uma média de 161 mil pessoas já morreram e, pensando nisso entidades inspiradas pela experiência do plano nacional de enfrentamento à pandemia de covid-19, da Frente Pela Vida, lançaram o Manifesto Ocupar Escolas, Proteger Pessoas, Recriar A Educação.

Em entrevista ao Sagres em Tom Maior desta quinta-feira (5), o vice presidente da ABRASCO (Associação Brasileira De Saúde Coletiva) Naomar De Almeida Filho falou sobre o projeto.

“Essa Frente Pela Vida elaborou esse manifesto muito amplo, no sentido principalmente de controle da pandemia, e verificamos que a questão da educação precisava ser tratado de modo especial. Então nos congregamos com entidades da educação e avançamos nesse processo, e estamos finalizando. Já são 59 entidades do campo da educação com mais 14 do campo da saúde coletiva” afirma Naomar.

O manifesto, expõe algumas sugestões e os desafios da educação, além de traçar alguns caminhos como: fortalecer os laços com comunidades escolares; reabrir e ocupar os espaços institucionais da educação e recriar a educação.

O vice-presidente da Abrasco afirmou que executivo federal não estava exercendo seu papel de coordenação de combate à pandemia e aponta a importância da escola no setor público.

“As escolas tem um papel muito importante no setor público de educação, porque os alunos inicialmente no ensino fundamental e médio tem a escola como sua referência, o que organiza à vida. Já são 7 meses que não estão nas escolas aqueles que mais precisam dela”.

Confira a entrevista completa na íntegra a seguir no SMT #135

” Talita Souza é estagiária do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com a IPHAC e a Faculdade Fasam Sul-Americana sob a supervisão do jornalista Tandara Reis”