(Foto: Comunicação/VNFC)

Em 2020 se completam cinco anos dos últimos títulos conquistados pelo Vila Nova Futebol Clube. Naquela temporada vitoriosa, a equipe colorada sagrou-se campeã do Campeonato Goiano da Divisão de Acesso e também do Campeonato Brasileiro da Série C – o segundo, já que também conquistou a terceira divisão em 1996.

Apesar das comemorações na reta final daquele ano, o início da caminhada não foi tranquilo. Vindo de dois rebaixamentos em 2014 –no estadual e no Brasileiro-, o Tigre também não tinha situação tranquila nos bastidores e precisava superar as dificuldades financeiras para montar uma equipe competitiva para alcançar os objetivos do clube.

“A montagem começou muito simples para o Campeonato Goiano da Divisão de Acesso uma vez que pegamos o Vila realmente ‘terra arrasada’, com seis meses de salário atrasado de todos os funcionários, com apenas três jogadores no time profissional – Hugo Galdino, Arthur e Bruno Bêra -, sem combustível até para o ônibus sair do OBA. Nós pegamos o Onésio Brasileiro Alvarenga sem reforma, jogadores entrando na justiça, nenhuma certidão negativa e eu não tenho dúvida que ao longo desses anos foi o pior momento que o Vila Nova poderia se encontrar. A dívida era de R$ 120 milhões e assumimos o clube com quase 296 ações trabalhistas”, relembrou o presidente do clube na época, Guto Veronez, à Sagres 730.

Como a alternativa era utilizar muitos jogadores da base, o técnico Márcio Fernandes precisava de alguns atletas experientes para mesclar o time. Por isso, o volante Róbston e os atacantes Moisés e Frontini foram fundamentais para o sucesso colorado em 2015, como destaca o comentarista Evandro Gomes.

“Importância total dos três. Frontini pelo momento sublime que estava vivendo como artilheiro, pelos gols que marcava, um jogador respeitado pelos adversários até pelo nome que tem no futebol brasileiro pelo passado dele como goleador onde passou. O Frontini era ‘o cara’ dos gols; o Moisés ali na frente era guerreiro, aquele cara lutador, jogador que ganhou a simpatia do torcedor do Vila Nova, baixinho que não se entregava em campo e que marcava seus gols também, como fez dois naquela decisão contra o Londrina levando o time ao título; o Róbston em especial, a importância dele talvez tenha sido maior. Jogador experiente, líder nato dentro de campo, respeitado pelos companheiros e impondo respeito aos adversários, talvez tenha sido o grande jogador do Vila Nova naquela temporada vitoriosa”.

Foram muitos os jogos emocionantes do Tigre em 2015, principalmente na Série C. No entanto a partida que não sai da memória do torcedor vilanovense é a segunda da final contra o Londrina disputada no Serra Dourada no dia 22 de novembro de 2015. Derrota por 1 a 0 no primeiro jogo no Estádio do Café e um gol sofrido logo aos 4 minutos do primeiro tempo em Goiânia, depois uma virada histórica de 4 a 1 com dois gols de Moisés.

“Aquela final de 2015 foi maravilhosa e inesquecível, não tem como a gente não se emocionar. Quase todos os dias eu vejo o vídeo daquela final. Ali foi só a cereja do bolo porque foi uma competição que o elenco todo foi muito bem, e eu fui o premiado daquela final ao ser coroado com dois gols. Foi maravilhoso. Acredito que quem jogou, quem participou e o torcedor também jamais vai esquecer aquela partida”, destacou o ex-atacante do Vila Nova.

Ouça o especial produzido pela Sagres 730 sobre o título do Vila Nova em 2015:

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Produção e locução: Nathália Freitas
Edição e efeitos sonoros: Roberval Silva