Durante o primeiro dia da COP26, Conferência das Nações Unidas (ONU sobre as Mudanças Climáticas de 2021, o governo brasileiro se comprometeu a reduzir a emissão dos gases do efeito estufa em 50% até 2030. A meta é mais ambiciosa do que a anterior, de 43%, e também foi anunciada na conferência do clima. No entanto, como o país pretende atingir esse objetivo?

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O professor especialista em Economia, Luiz Carlos Ongaratto, afirma que no atual momento dificilmente o Brasil conseguirá priorizar essa meta, uma vez que enfrenta uma das piores crises energéticas de sua história. Assista a seguir

“Ficou sendo jogada essa informação para ver se os demais países compram a ideia que o Brasil ainda pode ser considerado um parceiro para o combate ao aquecimento global. Então ficou essa dúvida, porque a gente não vê, de fato, esforços para modernizar a matriz energética do Brasil. Fala-se em preço da gasolina, do diesel, mas não se discute de uma maneira nacional o mix de possibilidades de fontes energéticas renováveis que são necessárias para a nossa retomada econômica. Não tem energia elétrica e nem combustível a preços razoáveis para o país voltar a crescer”, avalia Ongaratto.