A Covid-19 é uma doença ainda complexa, que pode evoluir para quadros graves e fatais. Apesar disso, apenas 5% das pessoas desenvolvem a forma mais severa da enfermidade. Além disso, não é só o sistema respiratório que é acometido pelo Sars-Cov-2.

No quarto episódio da série especial Rastros da Covid, o fisioterapeuta Estevão Diniz explica como é possível atuar preventivamente contra a Covid-19. Assista a seguir

“Combater obesidade, síndromes metabólicas, o diabetes. Atividade física é hoje a única medida aceita para prevenir Covid. Na fisioterapia nós atuamos nessa fase preventiva”, afirma.

Mesmo após a alta da Covid-19, muitos pacientes reclamam de sintomas e danos causados pela doença. Entre os mais frequentes estão fadiga, dor no tórax, falta de ar, déficits cognitivos, alterações no sono e redução na capacidade funcional.

Segundo Estevão Diniz, o tratamento contra sintomas graves da Covid-19 vem evoluindo. “Desenvolveu-se muito essa parte ventilatória, respiratória, ventilação mecânica, ventilação mecânica não invasiva. Temos uma série de processos que são determinantes no tratamento da Covid na fase hospitalar. Esse acompanhamento se estende depois dessa fase”, esclarece.

A fisioterapia atua na reabilitação por meio de técnicas, exercícios e acompanhamento individualizado do paciente. Estevão explica a importância de o médico sempre ouvir o profissional desta área antes de tomar qualquer decisão.

“O médico é o grande responsável pela conduta, ele que vai dar o posicionamento final, mas ele sempre vai estar ouvindo o fisioterapeuta. Então nós estamos acompanhando o paciente antes da intubação”, pontua.

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