Em 22 de março é comemorado o Dia Mundial da Água, data que apresenta como objetivo colocar em discussão assuntos importantes relacionados a este recurso natural. Em Goiás, é comum conviver todos os anos com a crise hídrica, com possibilidades de falta de água, o que certamente é uma das preocupações da população goiana durante o período da estiagem.

Acerca do assunto, em entrevista à Sagres nesta terça-feira (22), a superintendente de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago), Camila Roncato, disse que a previsão para 2022 é de estiagem prolongada, assim como foi em 2021.

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“Mesmo com as chuvas intensas que tivemos esse ano, é esperado que a estiagem seja prolongada como no ano passado, com as chuvas parando agora em abril e que só volte a chover em outubro e novembro. Sabendo disso, a Saneago mantém o monitoramento das cidades que são mais críticas e que pode haver um desabastecimento natural devido ao período da seca,” afirmou a responsável.

Ainda segundo a superintendente, a Saneago promove ações de monitoramento e prevenção, além das campanhas educativas para o uso racional da água. Ela afirmou que em cidades que apresentaram um nível mais crítico em 2021, já existe o monitoramento para que não haja desabastecimento em 2022.

“Estamos com seis cidades com ações mais efetivas, como perfuração de poços, novas captações e reservas de água em alguns municípios.  Em 2022, acompanhamos com mais atenção as cidades de Goianésia, Anápolis, Morrinhos, Luziânia, Trindade, e São Luis de Montes Belos, para evitar o rodízio do abastecimento. Nas bacias mais críticas como a do Meia Ponte, trabalhamos com a recuperação do manancial, de nascentes e das matas ciliares”, revelou a superintendente.

Confira a entrevista completa:

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