Um estudo apresentado nesta sexta-feira (3) durante seminário do Ministério Público de Goiás (MP-GO) aponta que os terminais do Recanto do Bosque e do Conjunto Vera Cruz, ambos na região noroeste da capital, são os piores da Grande Goiânia, na opinião dos próprios usuários do transporte coletivo.

Confira a pesquisa na íntegra

A pesquisa apresentada durante o evento mostra ainda que as mulheres utilizam o serviço mais que os homens, e que 1,4% dos usuários possuem algum tipo de deficiência. O engenheiro civil, doutor em transportes e professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Willer Luciano Carvalho, fala sobre a importância do estudo.

“É um dos primeiros passos para conseguirmos achar soluções que sejam factíveis de serem implantadas. Ele dá uma primeira ideia de aspectos que devem ser melhorados e até do ranqueamento de soluções que a gente propõe de onde atuar para melhorar essa percepção do usuário com relação ao sistema”, afirma.

Itens que também foram avaliados como sendo os piores oferecidos pelo serviço são a lotação dos ônibus e a falta de segurança nos terminais. Serviços que tiveram índices positivos na avaliação dos usuários foram o uso do aplicativo e do cartão de embarque, que tiveram nota 3,5, em uma escala de 1 a 5.

A promotora de Justiça e coordenadora do Centro de Operações de Promotorias do Consumidor, Alessandra Melo Silva, relata que outro tema que precisa ser debatido é o preço da tarifa do transporte coletivo na região metropolitana que, atualmente é de R$ 3,70. “É preciso ver o que é mais interessante focar para cobrar do prestador em relação à tarifa, e ver em que o usuário tem mais dificuldade”, ressalta.

Ouça a reportagem completa de Jerônimo Junio {mp3}Podcasts/2017/marco/03/jeronimo_junio-_seminario{/mp3}