Em 1973 o mundo passou por uma grande crise energética, a partir da redução da oferta de Petróleo. As nações do Oriente Médio começaram a regular o escoamento da produção petrolífera por conta de sua natureza não renovável. A saída brasileira veio dois anos depois com o Proálcool.

Há 50 anos, o mundo presenciava a grande crise do petróleo. Em 1973, o valor do barril mais que triplicou em um curto período de três meses. Os países produtores diminuíram a produção, elevando o preço do barril de US$ 2,90 para US$ 11,65 em apenas três meses. A crise do petróleo é o tema principal da edição 237 do Sagres Internacional

No começo da década de 1970, as nações do Oriente Médio começaram a regular o escoamento da produção petrolífera por conta de sua natureza não renovável. Além disso, houve embargo de vendas para os EUA e a Europa, por conta ao apoio dado Israel na Guerra do Yom Kippur (Dia do Perdão).

Naquela época, o aumento dos custos de energia, somado com outros fatores globais e locais provocaram reflexos na economia brasileira. Uma saída nacional foi a criação do o Programa Nacional do Álcool, o Proálcool.

Décadas de 70 e 80

Em 14 de novembro de 1975, o governo brasileiro lançou o Proálcool, um programa de incentivo a produção de biocombustíveis renováveis do mundo, baseado na cana-de-açúcar, explorada no país desde o século XVI.

O governo federal estimulou que a indústria automobilística apostasse na produção em massa de veículos movidos à álcool – o primeiro foi o Fiat 147.

A proporção de carros a álcool no total de automóveis de ciclo Otto (passageiros e de uso misto) produzidos no país aumentou de 0,46% em 1979 para 26,8% em 1980, atingindo um teto de 76,1% em 1986.

90 e 2000

Na década de 1990, o programa sofreu uma estagnação, por conta da mudança do mercado internacional do Petróleo e desinteresse da indústria automobilística, até que o governo federal anunciou o aumento do etanol anidro na gasolina para quase 25% e em 2003, houve a criação dos primeiros carros flex.

Flex

Aumentou aos poucos a demanda pelo carro que pode ser movido a gasolina, álcool ou uma mistura dos dois combustíveis. Ele foi introduzido no País em março de 2003 e conquistou rapidamente o consumidor. A relação atual de preços faz com que o usuário dos modelos bicombustíveis dê preferência ao álcool. Hoje, a opção está disponível para quase todos os modelos das indústrias.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU): ODS 07 – Energias Renováveis e Acessíveis.