A Comissão de Corretores de crédito que elaborou e comandou a manifestação contra a atual situação dos consignados procurou a RÁDIO 730 com uma denúncia. Eles afirmaram que os corretores foram ameaçados para não participarem da manifestação.

Por meio de um áudio, é perceptível a ligação entre os líderes do movimento, Fagner e Divina, e o dono da empresa WMG, Marcelo Brener. Confira o áudio da conversa, e o diálogo transcrito, logo abaixo:

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Leia a transcrição do áudio.

Divininha: Deixa eu te falar: Sobre a manifestação, qual o horário que “cê” pode atender a gente amanhã?

Marcelo: Nove horas.

Divininha: O Fagner tá aqui. Aí eu não “tô” sabendo explicar pra ele direitinho o que a gente conversou. “Cê” podia repetir sobre isso, a gente manifestar, o sistema parar.

Marcelo: Deixa eu conversar com ele aí…

Fagner: Oi Marcelo.

Marcelo: A princípio, eu quero esclarecer uma coisa. Eu fui fruto aí de muita coisa com relação ao sistema. Todo mundo sabe que o sistema de consignado aqui em Goiás trabalha em cima de compra aditiva.  O Mercado nosso, “cê” conhece mais do que ninguém, depende única e exclusivamente da colaboração que da legalidade nos atos dos bancos. Se o banco não manda o saldo devedor, o consignado nosso faz o quê, ele para. É a coisa mais clara que existe no mercado. Ele tem que preocupar muito mais em tentar fazer com que o governo tome providencia com relação ao saldo devedor do que ir contra o governo com relação ao sistema. Porque o governo vai trocar o sistema, só que como foi anunciado não tem condição de trocar da noite pro dia. O que o secretário já municiou é que não vai comprar sistema bonito que nenhuma empresa vende, só que é um produto dela. Eles vão ter que licitar uma empresa pra desenvolver o sistema, vai ser sistema próprio do governo, pra nunca mais ter esse problema. O que que acontece, só pra terminar. Quando eu vejo que se faz uma manifestação e fala que o sistema não presta, que os bancos não tá indo é porque tá pagando caro.
(Caiu a ligação)

Marcelo: Como eu “tava” falando… Toda vez que tiver uma manifestação que tentar jogar o servidor contra o governo vai ser um tiro no pé, porque o governo já chegou na situação de desgaste tão grande que hoje tudo que tá se falando contra o governo, pode se… o Governo pode falar assim : “ó”, o negócio tá bagunçado mesmo. Nós vamos ter que parar pra poder organizar. Se o pessoal que trabalha com empréstimos orientar, ficar aí uns quatro, seis dias parados (…) o governo vai levar pra desenvolver um sistema e começar do zero tudo.

Fagner: A Divina me passou também que você falou pra ela que se a gente fizer a manifestação, você vai travar o sistema dia 1°, mas por quê? Ou então ela entendeu errado.

Marcelo: Na verdade, eu sou uma empresa que eu posso parar o sistema a hora que eu quiser. “Ce” tá entendendo? Só que eu não tenho contrato com vocês, (…) com o Estado. Eu não tenho contrato com o Estado. Eu tenho obrigação com o Estado de prestar meu serviço, porque eu fiz contrato com os bancos e os bancos estão me remunerando. Então eu tenho livre arbítrio de prestar meu serviço ou não. Eu “tô” sendo massacrado dentro desse (…). O governo não se mobiliza pra falar que ele é responsável pelo colapso do consignado. Aí vêm os correspondentes bancários e fala que é a empresa, aí vêm os corretores e fala que é a empresa. Empresa tá ruim demais, então eu vou para uai.

Fagner: Então é o seguinte, Marcelo… Já que não é o governo, é você. O servidor público procura nós e fala que é o sistema, porque ele viu na Imprensa, viu no jornal. Então, já que o Estado não tem poder sobre o sistema, porque que o sistema tá operando no Estado? Eu não tenho prova nenhuma.

Marcelo: Então, quando ninguém tem prova nenhuma é muito fácil falar que o sistema é que tá causando… Todo mundo sabe que não é. Foi só o Santander começar a mandar saldo, todo mundo começou a vender, e acabou o problema ué.

Fagner: Então porque que a BV Financeira não está informando saldo no sistema?

Marcelo: “Cê” tem que ligar na BV uai…

Fagner: “Cê” é o dono do sistema… Você acabou de falar pra mim que fez um contrato com os bancos.

Marcelo: Eu sou o dono do sistema, não sou o dono do banco não, Fagner. Eu não tenho condição de falar porque que banco não entrega saldo.

Fagner: Nós vamos à manifestação e vamos cobrar..

Marcelo: Deixa eu te explicar um negócio. Essa questão de mandar ou não o saldo devedor é questão do banco. O que tem que ficar bem claro, é que sistema é uma coisa. Credenciamento dos bancos é do governo.

Fagner: Nós vamos cobrar do governo o que… Cruzeiro do Sul informa saldo bem superior ao que o servidor público deve. BV Financeira não está operando e nem tá informando saldo. Nós vamos cobrar isso do governo, nós vamos fazer a manifestação terça-feira e nós queremos a punição que ele prometeu…

Marcelo: Exatamente… Os bancos estão rescindindo na ilegalidade. Porque o sistema não tem como falar pra você assim, nós vamos descredenciar. Nós não descredenciamos ninguém. Nós não liberamos o acesso de banco (…) Ele tá descumprindo a legislação. Se ele tá fazendo isso aí, ele tá dando precedentes pro outro banco ir lá e fazer também. O Santander fala? Só entrego o meu saldo (…) Nenhum banco concorrente entrega o saldo corretamente, ele vai se sentir no direito de fazer também. E vai virar uma corrente de quem obedece mais o que foi determinado. Eu acho que cada um faz o que deve saber, “ceis” tem direito. Isso aqui é democracia. Eu só quero que vocês entendam que no momento não é oportuno pra atacar o governo. O negócio do consignado não é desse governo. Seria melhor vocês definirem com o governo quem vai ser a pessoa responsável pra acabar as reclamações dos indivíduos.

Fagner: Eu já fiz isso. Eu já tenho, desde a outra manifestação, eu não parei momento algum. Foi MP, Procon… Fiz tudo que devia ser feito. Fui na Secretaria da Fazenda, procurei o Vecci, tudo. O que acontece? O promotor de justiça deu uma entrevista que ele fala sobre o sistema…

Marcelo: Eu falo pra você uma coisa. Quando você envolve política no negocio, Quando a Imprensa começa a ficar tendenciosa e o promotor Erico de Pina tá dentro de uma incoerência tão grande, porque o Erico, quando o sistema “tava” parado, ele foi o primeiro a ligar pro secretário e falar “Põe qualquer um”. Não aguento mais reclamação do servidor para aprontar o consignado.

Fagner: Então deu pra entender que o sistema deu ao Marconi uma politica. Foi isso que você acabou de me falar.

Marcelo: Eu “tô” querendo falar um negócio, “ce” tá entendendo outro. Eu “to” querendo falar que se vocês entrarem na questão de atacar o governo, isso pode ser prejudicial pro negocio. Agora se vocês estão preocupados com taxas que o servidor tá pagando, eu acho que vocês tem que preocupar mais com o negocio de vocês.

Fagner: Não… Pra mim, o servidor público ele é quem me sustenta. Sem ele eu não tenho trabalho, entendeu? Então eu estou aqui pra defender o servidor público. Eu não “to” nem aí pra governo, não “to” nem aí pra sistema. O que eu quero…

Marcelo: Então, “cê” esquece tudo o que eu te falei. Se você tá falando que você tá aqui pra defender servidor público, você tá sendo no mínimo, incoerente.

Fagner: Não… Não “to” sendo incoerente, sabe por quê? Porque com o sistema da forma que está, cobrando a taxa da forma que “ceis” tão cobrando R$ 2,50 por linha, por parcela, mais R$ 4,00 a taxa de juros foi lá pra cima. Os bancos não dão desconto, banco não vai voltar a operar.

Marcelo: A questão da taxa, você sabe que não tá ligado diretamente ao sistema não, Fagner. Você sabe disso. “Ce” sabe que depois que os bancos assinaram comigo, antes de pagar as taxas eram as mesmas. Eles só começaram a pagar, quem assinou comigo, a partir de agosto. Então tá valendo sem receber do sistema, desde fevereiro. As taxas são as mesmas… As taxas são as mesmas… Se vocês começarem a pensar dessa forma, “ceis” vão inviabilizar o negócio. Porque o consignado exige (não é porque o servidor exige não) que existem bancos para fomentar o consignado. Se nenhum banco mais quisesse operar aqui, também não existia consignado. Eu acho que você tem que olhar tudo. Esse negócio de você falar (…) dos servidores, eu acho que é uma bandeira que você não deveria levar ela adiante. Você devia pensar junto com os outros corretores e melhorar, vê se melhora a coisa. O governo vai (…) um novo sistema. Você sabe quanto vai demorar isso? Nem eu sei. Nem o próprio governo sabe. Então enquanto não melhorar isso, vai ser o meu. Se tá ruim ou se tá “bão”, é o muito o que tem. Já se chegou num ponto que hoje não tem como colocar outro.
 
Fagner: Entendi. Deixa eu só te falar uma coisa. Primeiro lugar: É um ano sem trabalho ou o seu trabalho? Porque tem um ano que nos não trabalhamos direito. Tem um ano que nós vem sofrendo com o mesmo problema, desde que o Marconi assumiu o governo dele com o sistema seu pra operar no estado.

Marcelo: Se você quiser pensar que o sistema vai melhorar de uma hora pra outra porque vocês estão fazendo essa manifestação, não vai não, Fagner.

Fagner: Nós temos provas em mão, entendeu…

Marcelo: Se o governo não colocou até hoje uma pessoa pra ser o interlocutor do consignado, aos segmentos todos (…) Não vai ser de uma hora pra outra que eles vao fazer. Não vai ser com manifestação que vocês vão conseguir sem conversar com o governo. Eu “tô” querendo que você entenda é o seguinte. Se você for (…) o que todo mundo já sabe, corre o risco do governo falar assim: Realmente tá sendo muito prejudicial. Vamos parar um pouco aí  até que a gente revê o sistema. Eu “tô” só falando porque. O sistema vai ser substituído. Ele já falou que vai.  Tá tomando providencia pra isso.

Fagner: Primeiro passo; Começou através da nossa primeira manifestação certo?  Manifestamos, apareceu um monte de coisa, o governo se manifestou. Passou isso aí, ninguém falou mais nada. Tem banco que nem tá fornecendo saldo. Vamos focar e pressionar o governo a dar uma resposta pra nós. Outra coisa, o servidor público está nos apoiando. Então com o apoio de sindicatos, se nós levamos 200 pessoas na outra manifestação, nos vamos levar 500 pessoas nessa.

Marcelo: Vamos fazer o seguinte. “Ceis” pode levar. Leva 1.000 pessoas. Quanto mais pessoas vocês levar, mais barulho vocês vão fazer. Isso aí vai acontecer igualzinho eu “tô” te falando.

Fagner: E qual é o seu medo Marcelo?

Marcelo: Eu não tenho medo de nada não rapaz. Se fosse o caso eu ia lá no Ministério Público…

Fagner: Então, o que você sugere? Você só tem que falar, você não sugeriu nada até agora.

Marcelo: Eu “to” te falando a minha opinião. Eu não tenho que sugerir nada não. Vocês vão fazer o que acharem que deve ser feito. Eu “tô” falando que é uma hora inoportuna. Vocês podem muito bem fazer essa Comissão e ir atrás do governo e vai ter uma pessoa responsável por isso. Eles têm que indicar uma pessoa, “pô”. Não precisa ser o secretário não, uai. O secretário não tem tempo então quem vai atender?

Fagner: A única forma da gente falar com o governo é através de uma manifestação.

Marcelo: Então, vocês fazem uma manifestação. Eu só “to” falando que tem outras formas de fazer.

Fagner: Me responde uma coisa só. Você falou pra Divina mais cedo. Tá eu e ela aqui. Se a gente fizer a manifestação, você vai parar o sistema dia 1°, o sistema para. Mas porque que o sistema para se a gente fizer manifestação?

Marcelo: Não… Eu não “to” ameaçando vocês não. Eu “tô” falando que se chegar num ponto que se ficar insuportável pra mim.

Marcelo Brenner: Eu “tô” falando é que se ficar insustentável, já que não “tô” ganhando b… nenhuma dessa m…, todo mundo fala que eu “tô” ficando rico. Eu quero só mostrar minhas contas lá, “cê” tá entendendo? Pra mostrar o que eu “tô” ganhando com isso.

Fagner: A intenção da forma que tá mostrando aí nem ia dar quase um milhão por mês pra você de faturamento.

Marcelo: Ah, se desse mais de um milhão por mês eu trabalhava um mês só e falava: Governo fica com meu serviço.

Fagner: Aí é que tá. Se pode ser três, quatro sócios pode ter convênio com o governo. Se o governo tiver parceiro nisso aí é claro que é por isso que está ficando de uma forma insultada.

Marcelo: Você acha que banco que não opera, tá pagando? Você acha que banco que não operava de jeito nenhum tão pago? Eles não pagam nada, nós é que tá pagando. A negada que tá falando em 160 figurinha, na rádio em todo lugar. Quisera Deus se tivesse acontecendo isso, mas não é. Os bancos que assinaram um contrato comigo, eu tenho contrato com eles. Eles vão falar: Não, é só 50 beleza, vamos trabalhar. Os cara tão querendo pagar e tão trabalhando, porque que os outros não querem pagar e quer trabalhar?

Fagner: Entendi. Não há nem necessidade da gente ter uma reunião contigo amanhã, porque eu queria saber era isso, você já me falou então se você tivesse uma posição pra falar pra nós em relação a isso, a gente poderia até pensar em parar a manifestação, mas você me falou agora é impossível parar a manifestação. E nós vamos cobrar o governo sim.

Marcelo: Eu acho que vocês têm mais é que fazer mesmo então, porque que vai acontecer: O governo pode muito bem aceitar, pode muito bem não aceitar, e pode ficar mais instabilidade o mercado do que já tá.

Fagner: Pior do que já tá, não vai ficar cara. É impossível…

Divininha: Fala pra ele que eu pedi 500 mil de vendas só de 32 (…) Marcelo, “cê” sabe que eu vendo. Eu tenho casa, tenho aluguel, tenho tudo pra pagar. Eu pedi lá todos os contratos que eu pedi lá na Atlanta, nem o meu foi pago, sabe por quê: Porque o saldo devedor veio mais alto que o do cliente que tá devendo o Cruzeiro mandou. A BV mandou o saldo mais alto. Nós temos que brigar com o banco, querido.

Marcelo: Eu vou te explicar um negócio, minha filha. Eu não mando em banco pra mandar (…) não.

Divininha: Mas “cê” manda no sistema, “cê” pode bater, “cê” pode descredenciar esses bancos, Marcelo. Já que o sistema é seu.

Marcelo: Eu já falei pra todo mundo que o negócio dos consignados aqui em Goiás não tem nada a ver com o sistema. (…) É sem-vergonhice dos bancos. (NOVO 03)

Divininha: Então nós temos que pedir ajuda pro governador.

Marcelo: Se o governo não suspendeu o banco, nunca vai acontecer nada. Eu não posso fazer isso não.

Divininha: E é o que eu vou pedir na manifestação pro governo suspender o banco que tá mandando o saldo alto pro servidor.

Marcelo: Porque que vocês não fazem uma reclamação gente, porque vocês não fazem um documento?

Divininha: Já fizemos, Marcelo. Já entramos no MP, dentro do Procon. Só dentro do Procon tem mais de 100 cliente meu. O que eu tenho de ODR assinado aqui.

Marcelo: Se o governo não faz nada, o que o sistema tem a ver com isso querida.

Divininha: Do jeito que tá, não pode ficar. Tem servidor aí que pagou 17 parcelas, eu pedi um Santander meu ontem de 57 mil. Menos 10% de desconto que der, ia pra 49. Veio o mesmo valor pro cliente, Marcelo. Aí o cliente não tá pegando nada meu filho.

Marcelo: É isso que eu “tô” querendo falar pra você. Só que você não entende. A questão é seguinte: A instabilidade do consignado não paga essa questão do sistema. O que tinha que ser falado, é a questão do saldo dos bancos. Se os bancos não mandaram os saldos corretos, o sistema para do mesmo jeito porque o sistema que eu falo é o consignado em geral, viu. Não é o meu sistema não. Então, é isso que eu quero que vocês entendam. Se o governo tivesse o bom senso de suspender um banco, 15 dias, servia de exemplo pros outros. Eu não posso fazer isso. (NOVO 04)

Divininha: Quem vai punir o banco é o governador, Marcelo? Então, o Cruzeiro tá aumentando a carteira dele?

Marcelo: Quem pune os bancos é a Segplan através de atos do secretário de gestão e planejamento. (NOVO 05)

Divininha: Então nós vamos gritar pra ele também. Porque o Cruzeiro tá operando dentro de Goiânia e não tá fazendo nada com os bancos que tem. Até pra refinanciar o próprio cruzeiro eles não tá dando desconto para manter o cliente na carteira dele.

Marcelo: Então “ceis” tem mais é que explicar isso aí na Imprensa, porque aí “ceis” tão jogando o sistema contra o servidor público contra o sistema.  (NOVO 06)

Fagner: Na verdade, eu “to” com servidor público o dia inteiro. O que o servidor público mais fala pra mim; Cadê esse sistema? Esse sistema não tem como eu ver nada cara. Esse sistema é falho. No outro sistema eu acompanhava tudo. Esse não tem como eu saber nada. Esse sistema faz coisas que nunca aconteceu comigo, tá acontecendo agora.

Marcelo: Esse sistema trava a margem não, quem trava a margem é correspondente.

Fagner: Mas é por falha do sistema… O Itaú trava margem de cliente sem senha, cara. Isso é falha de… (NOVO 07)

Marcelo: Isso aí foi lá na Sefaz. Passaram uma autorização errada lá. Nossa autorização foi feita, passaram errado. (NOVO 08)

Fagner: Mas quem pode corrigir é você, dono do sistema Marcelo. Não é o governo.

Marcelo: Deixa explicar um negocio: Vamos fazer um negocio! O sistema meu não presta, ele vai substituído. É o seguinte: Só que o governo não tem como colocar outro agora. Se o servidor tá falando isso, se você fala isso “Qualquer um trava mesmo”. Não é qualquer um não. São o outro corretor que pegam a pasta, uma listagem e vai travando margem de todo mundo. “Cê” sabe que é isso. (NOVO 09)

Divininha: Mas se o corretor, ele pega o dado do cliente e trava quem tá apoiando ele é o correspondente. E o sistema, tá liberando dentro dos escritórios. Então tinha que travar porque, tem cliente minha que tem 60 dias brigando pra tirara trava dela do Itaú que travava sem autorização dela. Lá de Alexânia, Abadiânia, Rio Verde.

Marcelo: Porque ela não vai lá na Ouvidoria e fala?

Divininha: Foi na Ouvidoria, ligou na ouvidoria, aí sabe o que falou pra ela: Nós estamos tentando arrumar isso pra senhora, mas a gente não consegue. É o sistema. A própria Ouvidoria tá falando isso Marcelo.

Marcelo: Isso aí ele não sabe nem a hora que tá com fome.

Fagner: Certinho então.

Marcelo: Vamos encurtar a conversa aqui pra acabar com isso. Não sou eu, não “to” ameaçando ninguém. Se vocês quiserem tomar a providencia de vocês aí pode continuar falando do sistema. Eu já “tô” cansado desse negócio, por isso que eu “to” falando de uma maturidade no sistema. Ninguém leva em consideração nada. Tá todo mundo levando em consideração sabe o que: É perda, é saldo, eles não conseguem ver. (NOVO 10)

Fagner: E você leva em consideração, o seu bolso.

Marcelo: Eu levo se eu tivesse ganhando alguma coisa viu, Fagner. Porque se eu quiser desligar o sistema agora eu vou desligar porque eu não tô ganhando nada. Não “to” ganhando nada com isso. Então, “ceis” pode fazer, só que depois “ceis” não chora. Não vão chorar. (NOVO 11)

Fagner: já tem um ano. Seis meses a mais não vai matar ninguém não.

Marcelo: Não, não mata não.