Em tempos de quarentena para evitar a disseminação do novo coronavírus, todos têm sido prejudicados no seu trabalho. O futebol não é uma exceção, e sem fontes de receita para o período sem jogos, os clubes têm buscado acordo com os atletas para amenizar sua situação financeira. Nessa semana, férias coletivas para os primeiros 20 dias do mês de abril foram acordadas, enquanto as partes conversam agora sobre redução salarial.

“Entendo que é um momento muito difícil para os clubes, em que vão ficar sem receita, mas tem que ser feito um acordo que fique bom para os dois lados. Essa redução salarial tem que ser bem analisada. Não vou ser egoísta e dizer que não tem quer ter, até porque me coloco do lado dos clubes. Se acontecer uma redução, que não venha prejudicar a nós atletas e esteja dentro da lei”, ressaltou o zagueiro Fábio Sanches, do Goiás.

Fábio Sanches (Foto: Rosiron Rodrigues/GEC)

Em entrevista ao repórter André Rodrigues, da Sagres 730, o jogador de 29 anos destacou que, no fundo, durante o período sem jogos “não estaremos de férias. Não só nós jogadores, mas também muitos outros funcionários em outros empregos. Nessas férias estaremos de quarentena dentro de casa, então seria bacana também no fim do ano termos alguns dias para passar com os familiares, já que agora não podemos”.

Sobre a rotina de treinamento, “estou fazendo dentro de casa o que a comissão técnica está passando. Temos um grupo no WhatsApp, onde eles mandam os treinamentos diários. A minha esposa é profissional da área de educação física, então ela me dá essa força e treina junto comigo. A rotina é que estamos dentro de casa, obedecendo a quarentena procurando se cuidar e fazer tudo o que foi passado para nos protegermos”.

Já a respeito do retorno das competições, Fábio Sanches afirmou que “sabemos que medidas serão tomadas e terão alterações no calendário, mas tem que ser bem estudado para que não fique um ano sobrecarregado para atletas e clubes. Que seja algo planejado para ter um campeonato competitivo, da mesma maneira que vinha sendo nos outros anos com um campeonato justo, onde os clubes menores não venham sofrer grandes consequências em comparação aos maiores”.

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